Evento mundial pelo fim da crueldade contra animais teve adesão tímida em Campo Grande
Embora participação na Capital tenha se resumido em aproximadamente 200 pessoas, organizadores apostam que próximas edições tenham mais público e que a mensagem contra maus-tratos surta efeito
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Embora participação na Capital tenha se resumido em aproximadamente 200 pessoas, organizadores apostam que próximas edições tenham mais público e que a mensagem contra maus-tratos surta efeito
O dia mundial de combate à crueldade animal, organizado pela Weeac (World Event to End Animal Cruelty), aconteceu em vários países de forma sincronizada, a partir das 16h, deste sábado (8). O Brasil também está engajado nesta campanha. Em Campo Grande o evento foi no Parque das Nações Indígenas, mas não teve tanta adesão como espera a organização.
Segundo a organizadora e ativista da Ong (Organização Não Governamental) Weeak, Renata Costa, o evento tomou força por meio das redes sociais, sendo que mil pessoas da Capital já tinham confirmado a presença. Apesar disso, ela destacou que por ser sua primeira edição, e pelo fato da data acontecer durante um feriado prolongado, o evento não teve tanta repercussão. “O que importa é não desanimarmos e lutarmos pela causa”, explicou ela.
O objetivo do evento é combater a morte de chinchilas que são utilizados para a confecção de casacos de pele, sendo que o Brasil é um dos maiores exportadores. Também busca alertar a população sobre o assassinato do boto-cor-de-rosa da Amazonas, que está quase extinto.
Além disso, os ativistas pedem que parem as touradas que ocorrem na Espanha, México e Portugal, e a matança dos golfinhos no Japão. “Nossa meta é conscientizar as pessoas que os animais estão sendo maltratados. Nós somos a voz deles”, enfatizou a organizadora.
O médico veterinário e membro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Meio Ambiente, Andre Luis Soares revelou que está tentando ter uma dieta mais vegetariana. “Como carne, mas eu não mato”, destacando que é importante chamar atenção da sociedade sobre a proteção animal, já que muitas vezes, o consumo trata-se de hábito e não de necessidade.
Para Sueli Craveiro de Sá, da Associação Solidária à Causa Animal de Vira-latas de MS, é importante alertar a população que estamos no século XXI e os seres humanos não devem cometer mais barbaridades contra os animais, que são indefesos. “Não é necessário amar o animal, tem pessoas que não gostam. Eu sempre digo que temos que respeitar, pois é um ser vivo”, defendeu.
O evento acompanha o fuso horário das regiões e está previsto ocorrer todos os anos neste mesmo dia. Nesta edição, 18 países participam e assim que o sol começar a se o pôr, as pessoas irão se reunir para combater todo e qualquer tipo de crueldade contra os seres vivos. “Vamos acender uma vela numa vigília silenciosa em prol dos animais”, contou a organizadora.
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