Economista da UFRJ acredita que apagão resultou de falha técnica

O apagão registrado na última madrugada em alguns estados do Nordeste resultou de falha técnica e, não, humana, na avaliação do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro. Para ele, o episódio está atrelado à complexidade e à dimensão do sistema elétrico […]

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O apagão registrado na última madrugada em alguns estados do Nordeste resultou de falha técnica e, não, humana, na avaliação do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro.

Para ele, o episódio está atrelado à complexidade e à dimensão do sistema elétrico nacional e, diante disso, é possível que não se repita. “Não vai se repetir. Isso reflete a complexidade e a dimensão do setor de transmissão elétrico brasileiro. E a hora em que ele ocorreu indica claramente que é um problema técnico, porque é uma hora em que a demanda está diminuindo gradativamente”.

O especialista disse que a ocorrência não pode ser chamada de apagão em função do horário em que foi registrada. Castro descartou a possibilidade de que ocorra problema semelhante durante a Copa do Mundo de 2014 ou as Olimpíadas de 2016. “Não é apagão. Aconteceu às 23 horas. Isso é hora que não tem problema”.

Segundo Castro, não houve pressão de demanda e, além disso, o fornecimento de energia foi retomado menos de quatro horas depois para os 4 milhões de pessoas afetados na região.

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