Economista-chefe do Banco Central Europeu diz que crise de 2008 foi pior do que a atual

O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Jürgen Stark, reconheceu hoje (19) que há tensões no mercado financeiro, mas considerou que a “situação é menos grave” do que a de 2008, depois do colapso do banco norte-americano Lehman Brothers. No entanto, ele admitiu que os movimentos financeiros são considerados em todas as análises. “Os bancos […]

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O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Jürgen Stark, reconheceu hoje (19) que há tensões no mercado financeiro, mas considerou que a “situação é menos grave” do que a de 2008, depois do colapso do banco norte-americano Lehman Brothers. No entanto, ele admitiu que os movimentos financeiros são considerados em todas as análises.

“Os bancos de alguns países da zona do euro preferem depositar a sua liquidez no BCE em vez de emprestarem a outros bancos”, disse Stark. “Estamos considerando estes sinais. Mas a situação [atual] não se compara com a verificada depois da crise do outono de 2008, quando houve a falência do Lehman Brothers”, acrescentou.

Mercados acionários da Ásia abriram hoje em baixa seguindo a tendência registrada nas principais bolsas dos Estados Unidos e da Europa. No Japão, o índice Nikkei abriu em baixa de 2,8%. Em Hong Kong, queda de 2,9%.

Ontem (17) as ações em Londres tiveram a maior queda em quase três anos, de 4,49%. Em Frankfurt, a baixa foi 5,82%. Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em baixa de 3,68%. Em São Paulo, a Bovespa queda de 3,52%.

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