Doméstica encontra mãe e irmãos após 22 anos de separação que começou em Corumbá

Um reencontro familiar na tarde desta segunda-feira (1), no 5º DP de Campo Grande emocionou três pessoas da mesma família, separadas há 22 anos. A doméstica Noeli da Silva Pires, 34, reviu a mãe, Luiza Amaro da Silva, 53 e o irmão Wanderley da Silva Pires, 30, após o serviço de investigação descobrir o paradeiro […]

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Um reencontro familiar na tarde desta segunda-feira (1), no 5º DP de Campo Grande emocionou três pessoas da mesma família, separadas há 22 anos. A doméstica Noeli da Silva Pires, 34, reviu a mãe, Luiza Amaro da Silva, 53 e o irmão Wanderley da Silva Pires, 30, após o serviço de investigação descobrir o paradeiro da família na cidade de Aquidauana (125 km da Capital).

Noeli ainda reencontrará outros seis irmãos que não vieram à Capital. A separação por problemas familiares aconteceu na cidade natal da família, Corumbá, quando Noeli, então com 14 anos, passou a ser criada por outra pessoa.

“Quando ela era menina, era mais magrinha. Nunca mais teve problema de bronquite?”, perguntou Luisa. “Sarei, nossa estou super feliz agora, tinha saudades…”, contou emocionada. “Obrigado, que Deus te abençoe”, disseram mãe e filha para a investigadora da polícia civil Maria Campos, que realizou o trabalho para reunir a família.

Toda a investigação, que durou dois meses, começou com um telefonema de Noeli para a polícia, após entrevista da investigadora em uma rádio que falava do trabalho de aproximar novamente, pessoas da mesma família que não se vêem há anos.

“Achei que ia ser mais difícil”, contou Noeli que algumas vezes procurou sozinha em fazendas na região de Corumbá, onde a família residiu.

Através de documentos da maternidade de Corumbá, a polícia chegou à casa de dona Luiza em Aquidauana. “Agora é assim você vai em casa, e eu vou na sua”, foi a sugestão da mãe à filha que hoje mora no bairro Tijuca II e está casada há seis anos.

“É a minha origem, eu tava vivendo como se existisse só”, disse a doméstica abraçada com o irmão que trabalha numa fábrica de sorvetes de Aquidauana.

Quem passa pela mesma situação pode procurar o 5° Distrito Policial que possui policiais especializados. Maria Campos, investigadora desde 1993, conta que já participou de mais de mil reencontros. Segundo ela, com o andamento das investigações, estão previstas novas reaproximações ainda nesta semana.

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