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Corumbá celebra Padroeira com missa e exposição de relíquias

Igreja cheia durante as missas realizadas na Catedral de Nossa Senhora da Candelária, neste 02 de fevereiro, dia dedicado à santa padroeira de Corumbá. Além das missas, uma exposição de relíquias da mais antiga igreja dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, quermesse e show musical movimentaram os arredores da sede da […]
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Igreja cheia durante as missas realizadas na Catedral de Nossa Senhora da Candelária, neste 02 de fevereiro, dia dedicado à santa padroeira de . Além das missas, uma exposição de relíquias da mais antiga igreja dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, quermesse e show musical movimentaram os arredores da sede da paróquia.

Pessoas como Enilda de Oliveira Bergier chagaram cedo ao local para participarem dos festejos e celebrações. Vestida com uma camiseta com a estampa da santa, ela destacou que todo dia é momento de agradecer e bendizer Nossa Senhora. “Hoje é um dia especial, mas não é somente hoje que temos que mostrar nossa fé.

Ela como nossa mãe, nós temos que louvá-la, amá-la, e bendizê-la porque ela é nossa intercessora junto ao seu filho Jesus. A gente tem que sempre mostrar que ama Nossa Senhora, não tem que ter vergonha de mostrar e dizer que somos católicos”, disse Enilda que afirma ter recebido muitas bênçãos graças a Nossa Senhora.

Para o pároco da Igreja Matriz, padre Celso Ricardo da Silva, a proteção de Nossa Senhora da Candelária, faz de Corumbá uma cidade privilegiada. “É estupenda a proteção de Nossa Senhora, ela tem apoiado nossa cidade de maneira incrível. Nossa cidade é muito abençoada, pois não tem calamidades porque temos uma Mãe que nos protege, que cuida de nós e está sempre conosco”, observou o religioso que, durante a missa com autoridades do município, reforçou a responsabilidade dos homens públicos.

Na mesma celebração, foram homenageadas quatro pessoas devido a sua história e importância junto à comunidade da paróquia de Nossa Senhora da Candelária, conforme detalhou o padre Celso ao Diário. “Nosso prefeito Ruiter (Cunha), que veste a camisa de nossa igreja, que nos apoia, que sempre está pronto a nos ajudar como prefeito cristão e honesto cidadão. A dona Lurdes Pombo, em memória dos padres Nelson e Raimundo, que eram filhos da terra; dona Julieta Marinho, diretora do nosso asilo São José e dona Geraldina, a última legionária viva, fundadora da Legião de Maria, aqui na cidade de Corumbá, uma senhora de muito fé”, disse.

Presente à missa, o prefeito Ruiter comentou sobre a proteção de Nossa Senhora da Candelária em mais um ano que se inicia na cidade. “Renovando a expectativa de ter um ano promissor com conquistas e, principalmente, com muita luminosidade, que Nossa Senhora da Candelária, que é nossa padroeira, possa estar iluminando os caminhos de Corumbá.

Eu sempre faço nas minhas orações, o pedido para aqueles que têm alguma oportunidade de intervir em algum processo que envolva o público. Os gestores públicos, os políticos, enfim, todas aquelas pessoas quem têm a missa de definir políticas públicas que possam ser felizes e abençoadas e que a gente possa cada vez mais ter progresso, mais solidariedade nas nossas ações”, declarou ao afirmar que “o momento é de agradecer tudo que nós conseguimos alcançar a manter sobre a interseção dela essas conquistas. Corumbá está caminhando, avançando e isso tenho certeza é força da luminosidade dela intercedendo pela cidade de Corumbá junto aos céus”, disse.

Relíquias

Dentre as atividades da programação festiva, uma novidade que revelou um passado de fé e história do povo corumbaense. As relíquias e curiosidades da igreja de Nossa Senhora da Candelária colocadas em exposição para o público.

São objetos utilizados em rituais, vestimentas sacerdotais, imagens e a própria arquitetura que fazem do espaço religioso um dos mais ricos em curiosidades e acervo histórico de Mato Grosso do Sul. Entre as peças expostas, o padre Celso destaca os livros usados por Frei Mariano, responsável pela fundação da Igreja Matriz, no ano de 1877.

“É a primeira vez que entramos em contato com esse material. O povo de Corumbá tem que conhecer o seu patrimônio porque fala-se muito nisso, mas o povo só conhece esse patrimônio histórico arquitetônico, o resto não conhece, precisa conhecer. A Igreja em tempos atrás era detentora do poder, dos documentos oficiais, então a história da nossa cidade ou de qualquer país está de posse da igreja, assim os documentos precisam ser restaurados. Nós vamos assumir um compromisso com a população de Corumbá de restaurar esses documentos como os livros de Frei Mariano e outros padres que registraram casamentos, nascimentos e óbitos”, comentou a diretora-presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal, Heloísa Helena da Costa Urt.

“Nós pretendemos procurar o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) porque eles têm um quadro de restauradores, entre eles, a Sandra Baruki, que inclusive é filha da terra. Nós vamos entrar em contato com ela para que numa próxima vinda a nossa cidade, ela possa conhecer esse acervo”, destacou Heloísa ao Diário.

O que chama atenção pelo seu perfeito estado de conservação é um confessionário de 1874, onde Frei Mariano ouvia os fiéis. A exposição segue pela sacristia, entra pelo altar e percorre toda a igreja onde podemos perceber, uma grande cruz de madeira do ano de 1876 que, segundo o administrador atual da igreja, após ser profanada foi resgatada pelo frei e trazida para a Matriz. Uma pia de água benta, que tem um anjo como ornamentação, foi fruto de doação à paróquia feita pela tradicional família Cavassa. É de 1888 a pia batismal de mármore, um presente das famílias espanholas Pettis y Calzada aos corumbaenses.

Uma curiosidade passa quase despercebida. Ao lado esquerdo, já bem próximo ao altar-mor, uma placa com inscrições em latim aponta o exato local do túmulo de um bispo. Ele é Dom Vicente Maria Priante, sepultado em 1894 e fundador da congregação das “Irmãs de Jesus Adolescentes” na região.

A visita termina nas portas bicentenárias que foram restauradas este ano, de onde foram retiradas nove camadas de tinta, segundo informações do padre Celso.

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