Condenado por improbidade administrativa, Artuzi afirma que vai recorrer
O ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PMN), e os ex-vereadores, Edivaldo Moreira, Sidlei Alves e Humberto Teixeira Júnior (sem partido), foram condenados por improbidade administrativa. A condenação,segundo a Justiça, é pela contratação irregular do servidor público estadual, Guilhermo Garcia Filho. Garcia, que era agente penitenciário, teria acumulado três cargos: o de agente,…
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O ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PMN), e os ex-vereadores, Edivaldo Moreira, Sidlei Alves e Humberto Teixeira Júnior (sem partido), foram condenados por improbidade administrativa. A condenação,segundo a Justiça, é pela contratação irregular do servidor público estadual, Guilhermo Garcia Filho.
Garcia, que era agente penitenciário, teria acumulado três cargos: o de agente, o de assessor de Humberto Teixeira Júnior na Câmara Municipal entre janeiro e março de 2009, e o de diretor do Centro de Controle de Zoonoses, entre janeiro e maio do mesmo ano.
Artuzi e os três ex-vereadores perdem os direitos políticos por oito anos. A decisão do juiz da 2ª Vara Cível, José Carlos de Souza, foi dada após pedido do MPE (Ministério Público Estadual) em ação civil pública. A ação também pedia a condenação do servidor estadual.
Pela condenação, Edivaldo e Garcia perdem os cargos públicos. Além disso, os cinco foram condenados ao pagamento de multa correspondente a três vezes o valor recebido por Garcia, quando estava no cargo. Humberto Teixeira Júnior está inelegível, uma vez que foi cassado por Comissão Processante da Câmara dos Vereadores. As demais condenações precisam ser confirmadas pelo Tribunal de Justiça.
O ex-prefeito Ari Artuzi informou ao Midiamax que estava com seu advogado e que recorreria da decisão. Artuzi afirma que Gilhermo não recebia como diretor do CCZ e que “não tem conhecimento” de que o agente penitenciário recebia da Câmara. Segundo o ex-prefeito a prefeitura não teve ônus com a colocação de Garcia como diretor do CCZ e que, portanto a condenação seria “perseguição política”.
Guilhermo Garcia e Humberto Júnior devem recorrer da condenação. Segundo o advogado deles, Áureo Garcia Ribeiro Filho, não houve má fé, visto que cabia ao departamento de pessoal da Câmara Municipal averiguar sobre a legalidade da contratação de Guilhermo.
R$ 1.800.000
Ari Artuzi se mostrou descontente com a matéria exibia ontem pelo Jornal Nacional. Ele afirma que o dinheiro que ele aparece recebendo no vídeo é da venda de um terreno, e que foi injusto utilizar novamente sua imagem. Sobre a verba que vinha para aplicar na saúde indígena Artuzi disse: “Mas eles (a prefeitura) mesmo disseram, tá na conta”.
“Por que o juiz não aplicou? Por que a Délia não aplicou? Por que o Murilo não tá aplicando? Por que eu?”, pergunta Artuzi ao ser questionado sobre a verba. O ex-prefeito seria pré-candidato a prefeito de Dourados pelo PMN, mas com a decisão deverá lançar a candidatura da sua esposa, Maria Artuzi, ao pleito em 2012.
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