Cidades da Copa terão prioridade para receber tecnologia 4G, diz governo

O governo federal vai priorizar as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 na implantação da quarta geração (4G) da telefonia móvel no Brasil , disse o diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra de Oliveira. As 12 cidades-sede são Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto […]

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O governo federal vai priorizar as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 na implantação da quarta geração (4G) da telefonia móvel no Brasil , disse o diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra de Oliveira.

As 12 cidades-sede são Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O 4G é o nome dado a um conjunto de tecnologias e padrões de transmissão de dados e voz por redes de telefonia celular. Alcança velocidades de cerca de 100 megabit (Mbps), uma taxa de transmissão cerca de dez vezes maior do que a máxima obtida atualmente pelo 3G, que é de 7 Mbps – o que as prestadoras vendem como plano de 1 Mbps.

“O 4G é para o celular, mas pode ser para o modem também. Além da velocidade com mobilidade, a vantagem do 4G é que, como é banda larga sem fio, permite chegar a lugares que não chegam atualmente, como a periferia”, afirmou Oliveira.

Segundo o diretor do ministério, as empresas implantarão a rede 4G gradualmente, mas a meta é ter em 2014 todas as cidades-sede da Copa cobertas pelo sistema. “Pelo menos as cidades-sede. Pode ser que em outros municípios também, mas a principal preocupação é com as cidades-sede da Copa ”, disse Artur Oliveira.

No começo da semana, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a empresa sul-coreana SK Telecom pretende disputar o leilão de frequências que introduzirá o 4G no Brasil.

Para ingressar no mercado brasileiro, a companhia aproveitou a viagem do ministro ao país para pedir o enquadramento da faixa de 2,1 gigahertz (Ghz) ao leilão de 2,5 Ghz da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a Anatel deve lançar o edital de licitação da faixa de 2,5 Ghz ainda neste ano. “Temos condição de trazer a tecnologia para o Brasil até porque a Anatel já está preparando as licitações. Tem uma frequência que pode ser leiloada ainda neste ano e no final de 2012, começo de 2013, já estamos implantando o 4G no Brasil”, afirmou.

A SK Telecom pode acirrar ainda mais a competição no mercado brasileiro entre as grandes prestadoras em operação no Brasil (Vivo, Claro, Tim, Oi e Nextel). A empresa pode fazer uso de tecnologias de 4G, como a o LTE (Long Term Evolution), para ofertar serviços de internet de alta velocidade nos terminais móveis.

Modens com padrão LTE são capazes de transmitir dados em até 100 Mbps. Além disso, o aparelho transmite voz via IP, eliminando a necessidade de sistemas de conexão telefônica: não importa se você está navegando na internet ou conversando pelo telefone, tudo vai passar pela internet.
Tablets

O ministro Paulo Bernardo afirmou que a medida provisória que possibilitará a desoneração dos tablets ainda não foi publicada porque depende da assinatura da presidente Dilma Rousseff. Com a redução de impostos para a produção do produto, os preços dos tablets devem cair em 36%.

O secretário de Telecomunicações do ministério, Nelson Fujimoto, afirmou que a MP deverá sair na próxima semana porque ainda aguarda portaria conjunta do Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério do Desenvolvimento. A MP reduz de 9,25% para zero a alíquota do PIS/Cofins nos tablets.

Na última quinta-feira, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que o governo federal deve incluir os tablets na chamada “Lei do Bem”, que dá incentivos tributários para fabricação e venda de equipamentos eletrônicos no Brasil.

Segundo Barreto,os estudos para incluir os tablets na lei já foram concluídos e encaminhados ao Ministério da Fazenda. Se aprovada, a medida vai isentar os produtos da incidência do PIS/Cofins.

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