Autoridades de trânsito paraguaias aplicam multas no ‘olhômetro’, afirma turista
Campo-grandense Rodrigo Viana passava por Emboscada, cidade paraguaia, quando um policial o cobrou a multa; no local não havia nenhum equipamento eletrônico que medisse a velocidade dos veículos
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Campo-grandense Rodrigo Viana passava por Emboscada, cidade paraguaia, quando um policial o cobrou a multa; no local não havia nenhum equipamento eletrônico que medisse a velocidade dos veículos
Uma viagem de turismo sobre duas rodas se transformou em aborrecimento e receio para campo-grandense Rodrigo Vianna. Ele que há anos pratica mototurismo, estava voltando da Argentina quando precisou atravessar o território paraguaio.
Esse foi o problema: Rodrigo contou à reportagem do Midiamax que após pernoitar em Assunção, capital do país vizinho, precisou passar por um município com o sugestivo nome de Emboscada. O que poderia ser apenas uma brincadeira se tornou algo sério a partir do momento em que ele foi parado por um guarda municipal.
“Estava entrando na cidade quando fui parado por um guarda que fica em um trailer branco e ele afirmou que eu estava em alta velocidade”, contou o rapaz.
Segundo Rodrigo, o local era uma via urbana. “Gosto de apreciar a paisagem, tirar fotos e por isso sei que não estava correndo, foi quando eu o questionei sobre um possível radar. Ele ficou nervoso e continuou afirmando que eu estava e gosto de apreciar a paisagem, de saber onde estou andando”, garantiu o turista.
De acordo com o relato, nesse local o policial municipal informou que o valor da multa era de G$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil Guarani, moeda local), ou cerca de R$ 462,00.
“Mas eu disse a ele que não tinha tudo isso de dinheiro, quando ele me pediu para tirar todo o dinheiro do bolso e falou que era para eu deixar lá o que eu tinha na carteira”, detalha.
Segundo Rodrigo, ele argumentou que não poderia ficar sem dinheiro, pois precisava abastecer e nem todos os postos de combustíveis na região aceitariam cartão de crédito.
“Ele me disse para ficar com G$ 50 mil e eu deixei lá para ele G$ 320 mil, mais uma nota de R$ 50, e ainda me deu um recibo dizendo que ali se cobrava multa assim”.
Rodrigo ao total pagou uma “multa” no valor de R$ 173,00 sem mesmo um radar ou qualquer outro meio de aferir a velocidade que ele estava pilotando. O turista que mora na Capital, sentiu-se lesado, porém precisava seguir viagem.
“Eles são impositivos, então eu não queria me indispor, quando cheguei em outro município, já me pediram para parar e eu fui logo avisando que não tinha mais dinheiro e perguntei onde tinha um posto que aceitasse cartão, nesse posto eu questionei se o procedimento era correto e me contaram que eles sempre pegam motos grandes que passam por lá”, indignou-se.
Procedimento recorrente
Ao chegar a Capital, ele procurou o consulado paraguaio, quando foi informado que o procedimento é recorrente. “Eles me contaram, no próprio consulado que já pagaram propina ao passar por ali”.
No consulado, os funcionários preferem não se identificar por temerem represálias. Mas segundo um deles, as pessoas pagam para não ter aborrecimentos. “Você foi muito generoso dando esse dinheiro, geralmente eles cobram mais”, disse um deles.
Leia em notícias relacionadas, logo abaixo, outro relato de campo-grandense que teve de pagar propina aos policiais paraguaios
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