Apático, Palmeiras perde do Figueirense no jogo 350 de Felipão, e crise aumenta
A crise do Palmeiras parece não ter fim. Desta vez, a decepção foi no dia em que Felipão completou 350 jogos no comando da equipe. Com outra atuação apática, perdeu do Figueirense por 2 a 1, em pleno Canindé, e completou um mês sem ganhar no Campeonato Brasileiro. Com isso, o elenco palmeirense aparece na […]
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A crise do Palmeiras parece não ter fim. Desta vez, a decepção foi no dia em que Felipão completou 350 jogos no comando da equipe. Com outra atuação apática, perdeu do Figueirense por 2 a 1, em pleno Canindé, e completou um mês sem ganhar no Campeonato Brasileiro.
Com isso, o elenco palmeirense aparece na incomoda 13ª posição, com apenas 41 pontos –o Figueirense, por exemplo, tem 47, alcançou seu oitavo jogo seguido sem perder como visitante e começa a sonhar com a Libertadores. A última vitória do time de Felipão ocorreu no distante dia 22 de setembro (1 a 0 sobre o Ceará).
Para completar, Kléber, antigo xodó da equipe, foi afastado pelo treinador por insubordinação. Mas o comandante convive com a falta de decisão da diretoria que teme que o atacante acione a Justiça e prejudique o clube. Isso sem contar os inúmeros protestos da torcida. Hoje, em alguns momentos, chegou a gritar ‘olé’ a cada troca de passes dos catarinenses.
Assim, Felipão tem poucos motivos para comemorar uma marca histórica, a de comandar o elenco em 350 oportunidades. O momento conturbado dentro e fora dos gramados ficou nítido na etapa inicial Parecia que o jogo era em Florianópolis. O Figueirense mandava na partida e não demorou a abrir o marcador.
Logo aos 10min, Wellington Nem deu um corte no zagueiro Henrique e colocou no ângulo de Deola. Um belo gol. E poderia ser mais. Diante de um Palmeiras que quase não assustou o goleiro Wilson, o Figueirense era bem perigoso. Wellington, Maicon e Julio César assustaram os palmeirenses.
A torcida paulista não poupou a apática atuação e vaiou bastante ao final do primeiro tempo. “Tivemos muitas oportunidades. Precisamos matar esse jogo rapidamente”, alertou o autor do tento dos catarinenses. Esperava-se uma mudança de postura da equipe de Felipão para o segundo tempo.
Mas faltava confiança. Para se ter ideia, sua primeira finalização até certo ponto perigosa ocorreu apenas aos 13min. Até tinha vontade, mas criava pouco. E ainda dava espaços para o rival. Em um dos vacilos, Wellington cruzou para Julio César bater de primeira e ampliar. Nos acréscimos, Ricardo Bueno descontou. Mas já era tarde.
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