Taxistas reclamam da falta de estrutura na Rodoviária nova e prefeitura promete cobertura
Os 60 taxistas e 47 mototaxistas do Terminal Rodoviário de Campo Grande aguardam desde fevereiro deste ano, quando a nova rodoviária foi inaugurada, um espaço adequado de trabalho. Todos enfrentam o sol e chuva na espera pelos passageiros
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Os 60 taxistas e 47 mototaxistas do Terminal Rodoviário de Campo Grande aguardam desde fevereiro deste ano, quando a nova rodoviária foi inaugurada, um espaço adequado de trabalho. Todos enfrentam o sol e chuva na espera pelos passageiros
Os 60 taxistas e 47 mototaxistas do Terminal Rodoviário de Campo Grande aguardam desde fevereiro deste ano, quando a nova rodoviária foi inaugurada, um espaço adequado de trabalho. Todos enfrentam o sol e chuva na espera pelos passageiros porque o projeto original da obra não previu a necessidade de um ponto de parada adequado.
Agora, a Prefeitura Municipal de Campo Grande abriu nesta quarta-feira (13) uma licitação para a construção de uma cobertura contra o sol e a chuva com o custo de R$ 17 mil. Desde quando a obra do Terminal Rodoviário Antonio Mendes Canale, na avenida Guri Marques, foi lançada, tem sido alvo de críticas pelas dificuldades de acesso para os usuários de outras regiões da cidade.
Os trabalhadores entraram com várias reivindicações para o problema ser resolvido. Eles têm apenas três cadeiras para sentar e ficam debaixo do sol aguardando a chegada dos clientes. Todos precisam levar água de casa para tomar.
Há mais de 15 dias a empresa Socicam, responsável pelo Terminal Rodoviário colocou uma estrutura de ferro para montar um toldo. A parte da finalização, segundo a concessionária, é responsabilidade da Agência Municipal de Transporte e Trânsito.
Segundo o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade Junior, a licitação aberta hoje deve resolver a situação. “Agora a Agetran vai investir R$ 17 mil para a primeira fase. Na próxima semana já deve estar feito esse trabalho e depois vamos resolver o outro problema, dos mototaxistas. É um projeto diferente, pois é preciso fazer um armário para ser guardado capacete, botas, capas de chuva”, explica.
Taxistas no aguardo
“A promessa é grande mas até agora não foi feito. É muito ruim. Fizeram uma rodoviária linda e bem estruturada, mas esqueceram dos trabalhadores. Ficamos aqui o dia inteiro de baixo do sol. Cadeiras não existe para sentar e o bebedouro fica dentro da rodoviaria. Temos que trazer agua de casa”, reclama o taxista Sid Anunciato, de 57 anos.
Já o mototaxista Adão dos Santos, de 47 anos, lista as necessidades dos motoqueiros. “Não queremos luxo, é apenas uma necessidade. Temos um projeto pronto para montar um armário. Temos espaço mas não temos cobertura. É dificil, pois não tem proteção quando chove”, lamenta.
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