Taxistas e mototaxistas temem cancelamento de licitação por novos pontos em Campo Grande

Concessão de alvarás virou alvo de processo na justiça porque houve casos em que os concorrentes entregaram documentação fora do prazo, mas exigem participar do certame.

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Concessão de alvarás virou alvo de processo na justiça porque houve casos em que os concorrentes entregaram documentação fora do prazo, mas exigem participar do certame.

Aos menos 30 pessoas entre taxistas e mototaxistas de Campo Grande que atuam no mercado sem ser os donos dos pontos onde trabalham fizeram um novo protesto nesta segunda-feira (29), em frente ao Paço da prefeitura. Os manifestantes temem que a licitação aberta para a liberação de novos pontos seja cancelada, já que a questão caiu na esfera judicial.

A concorrência por novos alvarás foi anunciada em julho deste ano e, pelo combinado pela prefeitura de Campo Grande, em 45 dias, a partir dali, expiraria o prazo de inscrição. A medida prevê a criação de 53 pontos de taxi e 44 de mototaxi.

Ocorre que as inscrições expiraram no dia 9 de setembro, às 8 horas e, ainda assim, oito pessoas que chegaram atrasado conseguiram entrar na concorrência por meio de liminares.

De acordo com os manifestantes a Justiça determinou que a prefeitura aceite as inscrições dos oito concorrentes que fizeram as inscrições fora do prazo ou, então, suspenda as outras e refaça o processo de disputa.

Até o dia 9 de setembro 204 pessoas tinham feito inscrições para concorrer alvarás do táxi e 102, para os pontos de mototaxi.

O mototaxista Ubiratan de Oliveira, disse que a categoria aguarda pela licitação há 12 anos. Sua colega de profissão, Neide de Freitas, disse que participava do protesto por ter ouvido um boato indicando que a prefeitura ameaça cancelar a licitação por conta do provimento judicial.

A disputa envolve os auxiliares dos donos de alvarás. A prefeitura informou no dia do lançamento da licitação os trabalhadores com mais tempo de serviço. Aqui em Campo Grande tem auxiliar que atua como taxista sem ser o dono do ponto há duas, três décadas, segundo a categoria.

E existem empresários donos de até 50 pontos de táxi. Em número reduzido, isso acontece também entre os mototaxistas. Nesses casos, o auxiliar paga diária ao dono do alvará.

Por volta das 9 horas, uma comissão de manifestantes foi recebida por um assessor de gabinete do prefeito Nelson Trad Filho para tratar da questão.

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