Seminário debate sistema de integração lavoura-pecuária-floresta

A integração lavoura-pecuária-floresta é uma alternativa viável para aumentar a produtividade e ainda ajudar na recuperação de áreas ambientais degradadas. O tema será destaque do 2° Seminário Plantar Florestas é um Bom Negócio que acontece de 23 a 24 de novembro no município de Inocência/MS. A iniciativa é promovida pelo Paniel Florestal e tem o […]

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A integração lavoura-pecuária-floresta é uma alternativa viável para aumentar a produtividade e ainda ajudar na recuperação de áreas ambientais degradadas. O tema será destaque do 2° Seminário Plantar Florestas é um Bom Negócio que acontece de 23 a 24 de novembro no município de Inocência/MS. A iniciativa é promovida pelo Paniel Florestal e tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS).

Para o engenheiro agrônomo, Pedro Francio Filho, que irá ministrar a palestra “Porque plantar eucalipto é um bom negócio!”, o atual cenário do agronegócio exige mudança no modelo tradicional de pecuária implantado no País. “Mato Grosso do Sul tem grande demanda no segmento florestal. O Estado está localizado em uma das regiões mais produtivas do País pelo favorecimento climático. O produtor não precisa deixar a atividade pecuária, ele pode adotar o sistema de produção integrada como uma alternativa ao desenvolvimento econômico e sustentável, e esse é grande foco das discussões no Seminário”, afirmou.

De acordo com Pedro Francio, a atividade agropastoril que envolve o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta oferece vantagens que vão desde a diversificação da produção, minimização de custos até agregação de valor aos produtos agropecuários. “A atividade é extremamente viável e o produtor terá lucro a curto, médio e longo prazo. Isso significa desenvolvimento econômico e socioambiental. É uma forma de produzir sustentável”, garante o palestrante.

O uso da madeira de florestas plantadas é bastante variado, vai desde o setor moveleiro, siderúrgico, atividade industrial, agropecuário, construção civil até o setor de celulose. Segundo Francio, o valor do lucro com a silvicultura dependerá da finalidade de cada cultivo, mas em média, a produção anual renderá em torno de R$ 4mil por hectare.

Na opinião do agrônomo, o desafio é que a viabilidade da prática ainda é pouco conhecida pelos produtores. “Faltam políticas de incentivo que facilite a logística do processo”, aponta.

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