Ruralistas preparam reivindicações para presidenciáveis

A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) finalizaram nesta segunda-feira, 12, em São Paulo, as discussões sobre os temas mais relevantes para o setor, que serão incluídos em documento a ser encaminhado aos três principais candidatos à Presidência da […]

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A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) finalizaram nesta segunda-feira, 12, em São Paulo, as discussões sobre os temas mais relevantes para o setor, que serão incluídos em documento a ser encaminhado aos três principais candidatos à Presidência da República – José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) – nos próximos dias. Foram definidos como principais temas: garantia de renda ao produtor; infraestrutura e logística; comércio exterior; pesquisa, desenvolvimento e inovação; defesa agropecuária e institucionalidade.

O presidente da Abag, Carlo Lovatelli, explicou que, a partir do documento, os candidatos vão gravar um vídeo com suas propostas para o setor. “Os candidatos terão 20 minutos para dizer ao setor o que pretendem fazer com relação a esses seis pilares fundamentais para o agronegócio”, afirmou. O material será exposto e debatido durante o congresso da Abag, no dia 9 de agosto, em São Paulo. Essa é a segunda vez que o setor utiliza esse modelo de discussão com os candidatos à Presidência. Na campanha passada, o método já havia sido aplicado, mas sem a participação do Cosag, que ainda não existia.

Lovatelli acrescentou que algumas dessas propostas são antigas reivindicações do setor, como a questão logística e de institucionalidade, que foram atualizadas e modernizadas para atender necessidades atuais. Ele relatou que o meio ambiente foi um tema que, na última eleição, não ganhou destaque, mas a questão continua a ser uma grande preocupação para o agronegócio. “A preocupação com o meio ambiente é um reflexo positivo para o agronegócio, além de ser uma demanda do mercado consumidor. Hoje virou parte da pauta agrícola”, disse.



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