Ronaldo na reserva não é opção, diz Mano

Ronaldo, com sua experiência, mesmo em fase de seca de gols, não sai do time titular do Corinthians. Dentinho, com seus quatro gols em quatro jogos seguidos, é apenas um dos “mais do que 11 titulares” de Mano Menezes no elenco. Mesmo sem conseguir engrenar, por enquanto, nesta temporada e até sendo obrigado a enfrentar […]

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Ronaldo, com sua experiência, mesmo em fase de seca de gols, não sai do time titular do Corinthians. Dentinho, com seus quatro gols em quatro jogos seguidos, é apenas um dos “mais do que 11 titulares” de Mano Menezes no elenco.

Mesmo sem conseguir engrenar, por enquanto, nesta temporada e até sendo obrigado a enfrentar adversários cujo estilo de jogo não o favorecem, Ronaldo não deve perder sua vaga entre os 11 que começam as partidas pelo Corinthians.

Dentinho, artilheiro do time no ano com cinco gols e responsável por evitar a derrota no primeiro jogo da equipe fora de casa na Libertadores, deve continuar como opção, revezando entre a titularidade e a reserva.

Para o treinador do Corinthians, ainda é muito produtivo manter o Fenômeno desde o começo em todas as partidas.

“O adversário respeita muito esse tipo de jogador como ele. E, mesmo não conseguindo ser brilhante, esse temor já faz com que fiquem mais adversários atrás, que os zagueiros não saiam tanto. E isso ajuda outros jogadores”, justifica Mano.

“Eu acho que todos sabem que sempre podem ficar como alternativa. Mas temos que reconhecer a importância que ele [Ronaldo] tem e a contribuição que ele dá nesse outro aspecto. E, enquanto isso for mais importante do que não estar lá dentro, a minha opção vai ser pela permanência dele.”

Já com relação a Dentinho, começar os jogos prossegue como opção tática, sempre de acordo com o tipo de partida que o time espera enfrentar.

“Ele já é titular. Eu gosto tanto dele que até reservei a camisa especial da minha carreira para ele, que é a 17”, desconversa o treinador do Corinthians.

Para Dentinho, não saber se ele pode se considerar titular de fato não o incomoda. “Começo de ano é sempre difícil. Chegam jogadores novos, experientes. Para mim, faz três anos que é assim. Quando aparece a chance, tenho que aproveitar, como fiz em 2008 e 2009.”

Pelo menos na Libertadores, as mudanças táticas de Mano Menezes planejadas a cada partida deverão continuar. O Corinthians não manterá um esquema fixo como fez no ano passado, durante a campanha vitoriosa que culminou com o título da Copa do Brasil.

No primeiro semestre de 2009, os melhores momentos dos corintianos ocorreram quando jogaram num 4-3-3, em que Jorge Henrique e Dentinho voltavam do ataque para ajudar a marcar e colocavam velocidade nos contragolpes.

“Encontrar formações diferentes faz parte de uma competição tão dura como essa [Libertadores]. Fora de casa se joga com menos volume, não tem jeito. Tem que ter característica de jogadores que marquem um pouco mais”, declara Mano.

“Não adianta só talento para jogar com a bola porque às vezes os talentos têm que marcar, e isso não é característica deles”, conclui o treinador.

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