Projeto exige médicos e enfermeiros em festa rave na Capital

Tramita na Câmara de Campo Grande o Projeto de Lei Complementar nº 278/10 que cria regras para a realização de eventos com músicas eletrônicas, de longa duração, como as festas Raves. Pelo projeto, os promotores deverão requerer uma autorização com antecedência mínima de 30 dias úteis, informando a expectativa de público e o local onde […]

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Tramita na Câmara de Campo Grande o Projeto de Lei Complementar nº 278/10 que cria regras para a realização de eventos com músicas eletrônicas, de longa duração, como as festas Raves.

Pelo projeto, os promotores deverão requerer uma autorização com antecedência mínima de 30 dias úteis, informando a expectativa de público e o local onde o evento será realizado.

Além do mais a realização de eventos dependeria de garantias de condições de estabilidade e segurança das edificações e estruturas de palco, tendas e arquibancadas, a ser utilizadas, emitido por engenheiro ou arquiteto devidamente habilitado perante o Conselho Profissional, com emissão da competente Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.).

Dentre os documentos que deverão ser apresentadas estão: cópia do contrato firmado entre os promotores do evento e a empresa encarregada pela segurança interna do mesmo, comprovadamente autorizada a funcionar pela Polícia Federal, com no mínimo 1 (um) segurança para cada 20 (vinte) pessoas; cópia do contrato firmado entre os promotores do evento e a empresa de atendimento médico emergencial, com no mínimo 1 (um) médico socorrista, 1 (um) enfermeiro e 1 (um) técnico de enfermagem para cada 1.000 (um mil) pessoas previstas no evento, bem como indicação na planta baixa do imóvel de sua localização no dia do evento.

Os promotores também deverão apresentar cópia do contrato firmado com empresa de locação de sanitários químicos. Deve ser comprovada a contratação de 1 (um) sanitário químico a cada 50 (cinqüenta) pessoas previstas no evento, caso o local não possua sanitários suficientes, e demais documentação.

Segundo o autor da matéria, estas festas são realizadas na clandestinidade, com a intenção de estimar lucro, sem qualquer preocupação com conforto, higiene e saúde dos freqüentadores adeptos a este tipo de entretenimento.

“A ação conjunta dos órgãos públicos facilitará as estratégias de controle e fiscalização na realização desses eventos, sobretudo no que pertine a qualidade, trânsito, segurança e combate ao uso de drogas”, defendeu Paulo Siufi.

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