Prefeito de Alcinópolis contrata seguranças particulares
O prefeito de Alcinópolis Manoel Nunes (PR) contratou dois seguranças particulares para o acompanharem de casa até a prefeitura, desde que ele diz ter recebido ameaças de morte por conta do assassinato do vereador e presidente da Câmara de vereadores da cidade, Carlos Antônio Carneiro, no dia 25 de outubro em Campo Grande. Manoel Nunes […]
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O prefeito de Alcinópolis Manoel Nunes (PR) contratou dois seguranças particulares para o acompanharem de casa até a prefeitura, desde que ele diz ter recebido ameaças de morte por conta do assassinato do vereador e presidente da Câmara de vereadores da cidade, Carlos Antônio Carneiro, no dia 25 de outubro em Campo Grande.
Manoel Nunes diz que está com seu trabalho de chefe do Executivo municipal dentro da normalidade. O único diferencial são os dois seguranças que ele afirma não estarem armados. “Eles me acompanham de casa para a prefeitura e no trajeto de volta”.
Em outras situações como compras no comércio local o prefeito afirma que tem andado sozinho, mas somente de carro, pois “nunca sabe o que pode acontecer”. Sobre o contato com o vice-prefeito, que também é pai de Carlos Antônio, o fundador da cidade Alcino Carneiro, Manoel Nunes diz que desde o assassinato do vereador seu vice nunca mais foi trabalhar. “Ele já ia pouco antes, agora nem aparece”, revela.
Acusação
No dia do crime, o vice-prefeito acusou Manoel Nunes de ser o mandante do assassinato contra o vereador Carlos Antônio, que foi morto a tiros disparados pelo pistoleiro Ireneu Maciel. Segundo Alcino o crime teria sido motivado por conta de uma devolução de dinheiro da câmara para a prefeitura.
O crime
Carlos Antônio Carneiro foi assassinado por volta das 13h do dia 25 de outubro, nas proximidades do Hotel Vale Verde. Ele foi atingido por tiros e morreu no local. Segundo a polícia, dois agentes da Delegacia Geral De Polícia Civil (DGPC) perceberam a moviemtação do pistoleiro Ireneu Maciel, o vaca magra, e o seguiram. Ele acabou preso com seu comparsa Aparecido de Souza Fernandes, que pilotava a motocicleta que daria fuga à dupla.
Ao que tudo indica o vereador foi vítim de uma emboscada, pois chegou ao hotel e disse que alguém (nome não revelado) o esperava para almoçar. Carlos Antônio foi informado que no local ninguém o esperava e que ali não servia almoço. Ao sair ele recebeu uma ligação no celular e instantes depois foi morto ainda na frente do hotel.
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