PF indicia Adeildda dos Santos por quebra de sigilo, diz advogado
Adeildda Ferreira Leão dos Santos, funcionária do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) emprestada à Receita Federal de Mauá, foi indiciada pela Polícia Federal, segundo informou o advogado da servidora, Marcelo Panzardi, nesta quinta-feira (16). “Faz parte da investigação, é normal. Não tem nada de outro mundo”, disse o advogado sobre o indiciamento. Adeildda […]
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Adeildda Ferreira Leão dos Santos, funcionária do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) emprestada à Receita Federal de Mauá, foi indiciada pela Polícia Federal, segundo informou o advogado da servidora, Marcelo Panzardi, nesta quinta-feira (16).
“Faz parte da investigação, é normal. Não tem nada de outro mundo”, disse o advogado sobre o indiciamento. Adeildda Ferreira Leão é suspeita de ter feito sem motivação funcional acessos a declarações de renda do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge. Em nota divulgada na sexta-feira (3), a funcionária afirmou que nunca contribuiu ou agiu para a quebra de sigilo de contribuintes.
Nesta quinta, Panzardi disse também acreditar que sua cliente será “crucificada” após a conclusão das investigações sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB.
Eu acredito que no processo administrativo, até conforme nós já vínhamos conversando sobre isso, ela vai ser crucificada nesse processo. Ao ser perguntado como ela seria “sacrificada”, ele respondeu: “Vai ser demitida. Já foi afastada”. Do computador de Adeildda foram acessados dados sigilosos de várias pessoas ligadas a José Serra, candidato do PSDB à Presidência.
Nesta quinta-feira, ela prestou depoimento à Polícia Federal em São Paulo. Segundo seu advogado, o depoimento durou quase cinco horas. Aldeidda chegou às 9h na Polícia Federal e deixou o prédio por uma saída lateral, sem ser vista.
Panzardi disse que Aldeidda apenas “seguia ordens” na Receita. “Ela é uma vítima do sistema. Não tenho dúvidas, porque ela cumpria ordens, solicitações, enfim.” Adeildda não trabalha desde o começo das investigações, a pedido da Receita, informou. Segundo ele, Adeildda está “muito deprimida” e “chateada”. “Isso tudo é normal. Quem não é um criminoso não reage bem a esse tipo de situação”, afirmou.
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