Parreira admite decepção com campanha sul-africana

Carlos Alberto Parreira ainda não jogou a toalha, mas admitiu estar decepcionado com a campanha da África do Sul na Copa do Mundo. A derrota por 3 a 0 para o Uruguai nesta quarta-feira, em Pretória, deixou os anfitriões em situação delicada no Grupo A, com apenas um ponto, na lanterna. Os sul-americanos lideram com […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Carlos Alberto Parreira ainda não jogou a toalha, mas admitiu estar decepcionado com a campanha da África do Sul na Copa do Mundo. A derrota por 3 a 0 para o Uruguai nesta quarta-feira, em Pretória, deixou os anfitriões em situação delicada no Grupo A, com apenas um ponto, na lanterna. Os sul-americanos lideram com quatro. Ele demonstrou abatimento na coletiva de imprensa.

“A frustração é grande e a tristeza enorme. Eu já tinha avisado que estávamos no grupo mais difícil, com dois campões mundiais (França e Uruguai). Mas não vamos desistir. Se ocorrer um empate amanhã (nesta quinta o México encara os franceses) vamos para a última rodada com chance. Acho que o torcedor vai nos apoiar nesse decisivo jogo”, disse Parreira. A África do Sul volta a campo dia 22 de junho, 11h (horário de Brasília), para enfrentar a França em Bloemfontein.

O treinador culpou o árbitro e a inexperiência de seu time para a derrota mais elástica deste Mundial. O segundo gol uruguaio, marcado por Forlán, foi em cobrança de pênalti, que Parreira acha que não houve.

“O árbitro (Massimo Bussaca, da Suíça) descobriu um pênalti quando estávamos melhores na partida. Eu colocaria um atacante, mas não pude (porque o goleiro Khune foi expulso no lance)”, disse Parreira. Ele complementou lamentando a maior vivência dos uruguaios.

“Eles não têm apenas o Diego (Forlán) atuando em ligas europeias. O time todo joga pro lá e é mais experiente do que o nosso. Eles souberam usar essa vantagem. Mas o árbitro inverteu muitas faltas no primeiro tempo e deixou meus jogadores nervosos”, disse, voltando a criticar o suíço.

Se a África do Sul for eliminada, será a primeira vez que o país sede não passa da primeira fase na história das Copas do Mundo.

Conteúdos relacionados