Orçamento prevê mais dinheiro para rodovias em 2011

O Ministério dos Transportes irá destinar no ano que vem R$ 17 bilhões para construção, recuperação e manutenção de rodovias. Desse total, R$ 5 bilhões serão aplicados em serviços de manutenção. Segundo o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa da Silva, no ano passado foram aplicados R$ 12,5 bilhões na construção e na […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Ministério dos Transportes irá destinar no ano que vem R$ 17 bilhões para construção, recuperação e manutenção de rodovias. Desse total, R$ 5 bilhões serão aplicados em serviços de manutenção. Segundo o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa da Silva, no ano passado foram aplicados R$ 12,5 bilhões na construção e na recuperação e R$ 4 bilhões na manutenção das estradas.

“O caminho que estamos percorrendo com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] é o caminho correto da politica de gestão de transportes”, disse Silva, ao comentar hoje (16) os resultados da pesquisa divulgada esta semana pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre as condições das estradas brasileiras.

A pesquisa mostrou que, atualmente, 14,7% das estradas avaliadas foram consideradas ótimas, 26,5% boas, 33,4% regulares, 17,4% ruins e 8% péssimas. O presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse que o governo projeta chegar em 2014 com a rede rodoviária federal pavimentada apresentando apenas 5% de estradas consideradas ruins, 10% regulares e 85% em ótimo ou bom estado de conservação.

Para Pagot, o aumento da frota nacional tem dificultado a manutenção das rodovias. Segundo ele, entre os anos 2000 e 2009, a frota passou de 29,5milhões de veículos para 59,4 milhões. “Nossa malha, além de ser antiga, tem problemas de implantação de obras. Nós vamos conservando, mas, ao mesmo tempo, amplia-se a frota de caminhões”.

Pagot admitiu que, além da manutenção, é preciso investir em novas rodovias e na mudança da matriz de transportes no país, com a inclusão de mais ferrovias e hidrovias. “A modificação da matriz de transportes é mais que necessária para dar competitividade e integrar algumas regiões”, ressaltou.

Conteúdos relacionados