Operários do frigorífico Bertin aceitam reajuste de 12%

Após dia tenso, trabalhadores se reúnem em frente à fábrica e descartam paralisação e acenam para acordo com Frigorífico Bertin

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Após dia tenso, trabalhadores se reúnem em frente à fábrica e descartam paralisação e acenam para acordo com Frigorífico Bertin

Após um dia tenso, os 2,5 mil operários do Frigorífico Bertin, o maior de Campo Grande, que emprega 3 mil dos 5 mil trabalhadores do setor, decidiram em assembleia realizada nesta tarde, na entrada da indústria, aceitar o reajuste de 12% proposto pela empresa.

Na noite de ontem, a indústria, que recebe apoio financeiro do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), fez a contraproposta aos funcionários de reajustar em 7% para os que ganham mais de um salário mínimo [encarregados] e 12% aos demais funcionários como os desossadores.

A negociação passou por uma discussão sobre a proposta anterior era apenas a reposição da inflação, pouco mais de 4,5%.

Agora, o piso passou de R$ 510 e vai para R$ 570.

O sindicato recebeu ontem à noite a contraproposta do Bertin. Hoje cedo (3h), quando os trabalhadores chegavam na empresa, foi realizada uma assembleia que aprovou a sugestão. Já o pessoal que trabalha à tarde [13h – segundo turno] foram ouvidos em nova assembleia os 2,5 mil operários.

“Faz tempo que estamos reivindicando melhorias”, finaliza o desossador ‘Irmão’, 34.

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