Morre no Hospital Regional menina com meningite diagnosticada

Maíra Ferreira Oliveira, de 9 anos, que estava internada no Hospital Regional Rosa Pedrossian, desde a última terça-feira (26), faleceu na manhã deste domingo (31). Com meningite diagnosticada, ela estava em coma irreversível e completaria dez anos no próximo dia 8 de novembro

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Maíra Ferreira Oliveira, de 9 anos, que estava internada no Hospital Regional Rosa Pedrossian, desde a última terça-feira (26), faleceu na manhã deste domingo (31). Com meningite diagnosticada, ela estava em coma irreversível e completaria dez anos no próximo dia 8 de novembro

Maíra Ferreira Oliveira, de 9 anos, que estava internada no Hospital Regional Rosa Pedrossian, desde a última terça-feira (26), faleceu na manhã deste domingo (31). Com meningite diagnosticada, ela estava em coma irreversível e completaria dez anos no próximo dia 8 de novembro.

Conforme a mãe da criança, Maria Esmeralda tinha relatado a reportagem, a morte cerebral foi diagnosticada na noite do dia 28. A mãe conta que antes da filha ser atendida no HRMS, passou pela unidade de saúde 24 horas do bairro Coophavila, ainda na terça. Maíra estava com febre, dor de cabeça, vômito e recebeu como medicação soro e dipirona, além de repousar no próprio posto.

Como os procedimentos não resolveram, a mãe resolveu levar a garota para o Hospital Regional Rosa Pedrossian. “Eu cheguei no Regional às 11 da manhã e só consegui atendimento depois das 16 horas. Minha filha estava mal, já tinha engolido um dente e sangrava muito. Não me deram atendimento, deixaram minha filha morrer à míngua. E não foi no posto de saúde como estão falando, foi no Hospital Regional”, reclamou.

“Tenho que ver o atestado de óbito, pois segundo os médicos ela já estava com morte cerebral e então aconteceu a falência múltipla dos órgãos, quando tivemos que aceitar a morte da minha filha”, contou emocionada. Segundo Maria Esmeralda, a família ainda tinha esperança de que a menina apresentasse alguma melhora.

Revolta com a saúde pública

Maria Esmeralda está bastante revoltada e afirmou que vai procurar a Justiça para registrar o que ela considera negligência do sistema de saúde. “Eu não vou desistir, estou triste, mas essa revolta me dá forças para lutar. A morte da minha filha não será em vão”, desabafa ela.

A mãe contou que os médicos já orientaram que ela deve fazer o que considera melhor e, se desejar, deve buscar a justiça. “Eles foram bons comigo na UTI, conversaram comigo e me orientaram”, contou.

O velório de Maíra será no Cemitério Memorial Park e o sepultamento está previsto para as 9h da manhã de segunda-feira (1).

(Colaborou Eliane de Souza)

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