Ministério Público formaliza denúncia da operação Owari

Políticos, empresários e servidores públicos são citados no relatório

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Políticos, empresários e servidores públicos são citados no relatório

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Miguel Vieira da Silva, denunciou hoje ao Tribunal de Justiça os supostos envolvidos no esquema de corrupção desmantelado a partir da operação que ficara conhecida como “Owari”, em julho do ano passado, informou a assessoria de imprensa do MPE (Ministério Público Estadual). Se a Corte acatar o manifesto do procurador, os denunciados viram réu no processo.

A “Owari”, ponto final em japonês, foi conduzida pela Polícia Federal, que indiciou ao menos 90 pessoas.

De acordo com comunicado do MPE, a denúncia que teria fraudado licitações públicas para a exploração de prestação de serviços no setor da saúde atingiu o empresário Sizuo Uemura, seu filho Eduardo, suspeito, segundo a PF, de comandar o esquema, o secretário de Governo da prefeitura de Dourados, Darci Caldo, o assessor especial, Jorge Antônio Dauzacker da Silva, o diretor de Departamento de Habitação da cidade, Astúrio Dauzacker da Silva, os vereadores Humberto Teixeira Júnior, Paulo Henrique Amos Ferreira, além do engenheiro da prefeitura Fabiano Furucho e o ex-secretário Municipal de Saúde, Sandro Ricardo Barbara.

Foram incluídos também o prefeito, Ari Artuzi, e o presidente da Câmara dos Vereadores, Sidlei Alves, servidores públicos, profissionais liberais e empresários. Na investigação, diz a nota do MPE, ficou evidenciada a existência de uma influente organização, liderada por Sizuo Uemura, voltada à prática de vários crimes, muitos deles em prejuízo da administração pública, firmados por meio de contratos entre suas empresas, algumas em nome de terceiros, com empresas públicas e municípios. O esquema recorria a licitações tidas como fraudulentas, segundo os investigadores.

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