Marina reclama do uso da máquina pública nas eleições

A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, reclamou hoje do uso da máquina pública pelo governo federal e pelos governos estaduais para favorecer candidatos nas eleições deste ano. Em sabatina realizada pelo portal R7, a presidenciável cobrou maior atuação da Justiça Eleitoral para frear esse tipo de irregularidade. “Acho que a Justiça Eleitoral, […]

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A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, reclamou hoje do uso da máquina pública pelo governo federal e pelos governos estaduais para favorecer candidatos nas eleições deste ano. Em sabatina realizada pelo portal R7, a presidenciável cobrou maior atuação da Justiça Eleitoral para frear esse tipo de irregularidade.

“Acho que a Justiça Eleitoral, a sociedade civil, o Ministério Público e os próprios candidatos devem estar vigilantes no cumprimento da lei”, afirmou a candidata. “(O uso da máquina) precisa ser freado pela Justiça Eleitoral, em São Paulo e no País”.

A candidata antecipou ainda que o PV estuda ingressar com representações na Justiça Eleitoral caso os candidatos continuem a serem favorecidos. “Não quero ser favorecida e não quero que favoreçam (os adversários) em prejuízo à legislação”.

Perguntada sobre a cartilha que pede voto para as mulheres e destaca discurso da candidata do PT, Dilma Rousseff, Marina Silva evitou falar diretamente de sua adversária neste pleito. Porém, salientou não ser contrária ao kit distribuído pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, em junho deste ano, que estimula o voto em uma mulher nestas eleições.

A presidenciável também se mostrou favorável ao incentivo de candidaturas femininas. “Não conheço a cartilha, mas acho que não deve ter direcionamento para ninguém”, disse. O kit foi enviado em caixas de papelão pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, órgão vinculado à Presidência da República, a partidos políticos, deputados, senadores e candidatos nos Estados.

Apesar de ter sido elaborado em 2008 e 2009, o material só foi impresso em maio deste ano. A distribuição, por parte do governo, começou no mês passado, pouco antes do início oficial da campanha eleitoral.

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