Forum anti-corrupção reclama ao TRE de alarme falso de bomba

Em documento entregue ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul, integrantes do Fórum Estadual de Combate à Corrupção reclamam do falso alarme de bomba que enfrentaram na noite de ontem. O mesmo documento pede investigação das declarações de Ary Rigo (PSDB) que delatou suposto esquema de corrupção. O presidente do TRE-MS, Luiz […]

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Em documento entregue ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul, integrantes do Fórum Estadual de Combate à Corrupção reclamam do falso alarme de bomba que enfrentaram na noite de ontem. O mesmo documento pede investigação das declarações de Ary Rigo (PSDB) que delatou suposto esquema de corrupção. O presidente do TRE-MS, Luiz Carlos Santini, prometeu apurar os fatos.

Durante, assembléia na sede da Fetems, em Campo Grande, eles foram surpreendidos pela chegada da Polícia Militar que teria recebido denúncia de bomba no local da reunião. Para o presidente do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) Marçal de Souza, Paulo Ângelo, o fato teve conotação política.

Na Fetems, os integrantes do Forum discutiam as próximas manifestações contra a corrupção dentre as quais a que fariam hoje em frente à Governadoria (o protesto acabou abortado pelo temor de violência). “É claro que a ameaça de bomba teve objetivo de desviar nossa atenção”, reclamou Paulo Ângelo.

Os manifestantes que estavam na Fetems consideraram suspeita a atitude da Polícia que, ao invés de evacuar o local e as redondezas, determinou que as pessoas ficassem no prédio.

Na reunião com Santini, os representantes do Fórum relembraram ainda o caso Semy Ferraz. Em 2006, o deputado foi vítima de um falso flagrante de compra de votos armado por pessoas de confiança e até familiares do atual governador André Puccinelli (PMDB). Porém, ninguém está preso pelo crime.

Após a reunião com Santini, os manifestantes informaram que pretendem retomar a mobilização apenas depois das eleições. O Fórum pretende ainda protocolar ações no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra o susposto envolvimento de autoridades em esquema de corrupção.

O assunto será discutido em Assembleia na sede Fetems, em Campo Grande, na próxima quinta às 14 horas. Os manifestantes já protocolaram documentos pedindo investigações no MPF (Ministério Público Federal), MPE (Ministério Público Estadual), TJ (Tribunal de Justiça) e PF (Polícia Federal).

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