Filiados do PSOL anunciam desfiliação em massa em MS

Filiados ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Mato Grosso do Sul apresentaram nesta quarta-feira (29) o pedido de desfiliação e o rompimento com a sigla em nível estadual. Ao todo, 183 membros de Campo Grande, Três Lagoas, Caarapó, Camapuã e Maracaju assinaram o manifesto “em defesa da ética e de uma esquerda socialista coerente”. […]

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Filiados ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Mato Grosso do Sul apresentaram nesta quarta-feira (29) o pedido de desfiliação e o rompimento com a sigla em nível estadual. Ao todo, 183 membros de Campo Grande, Três Lagoas, Caarapó, Camapuã e Maracaju assinaram o manifesto “em defesa da ética e de uma esquerda socialista coerente”.

A debandada já havia sido anunciada pelo ex-dirigente partidário Henrique Martini, que no sábado (25) organizou uma reunião com lideranças regionais do PSOL para traçar o plano de desfiliação. O motivo seriam os ataques de Nei Braga a Zeca do PT no programa eleitoral. O socialista chegou a prometer em entrevistas que veicularia “verdades” sobre André Puccinelli, mas faltando oito dias para as eleições, nada foi feito.

No manifesto, os signatários reforçaram que o voto para presidente da República ainda será para o candidato do partido, Plínio de Arruda Sampaio. Para eles, o problema do PSOL em Mato Grosso do Sul resume-se à pessoa de Nei Braga.

Os dissidentes argumentam que o PSOL deveria se portar nas eleições de 2010 tal como fez em pleitos anteriores – com uma candidatura de enfrentamento ao governo (PT, à época) e à direita (PMDB e PSDB). Mas, ao invés disso, teria se tornado uma “sigla de aluguel” do PMDB, “fazendo críticas apenas ao PT, que é correto, mas poupando vexatoriamente a candidatura da direita, de André Puccinelli”.

O texto informa ainda que os membros se colocam à disposição com a direção nacional, desde que haja intervenção estadual no partido.

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