Família de jovem que ficou tetraplégica após cirurgia nos rins junta dinheiro para tratá-la em Brasília

Rita Stefanny,19, perdeu os movimentos e a fala e não há um prognóstico médico indicando sua reabilitação; ela foi operada no Hospital Universitário, que nega erros

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Rita Stefanny,19, perdeu os movimentos e a fala e não há um prognóstico médico indicando sua reabilitação; ela foi operada no Hospital Universitário, que nega erros

A família da estudante Rita Stefanny de Oliveira Ribeiro, 19, supostamente vítima de erro médico, promoveu neste domingo em Campo Grande um almoço para arrecadar recurso para bancar o tratamento da jovem no hospital Sara Kubitschek, em Brasília, especializado em reabilitação de vítimas de politraumatismos e problemas locomotores. O evento deve ter reunido ao menos 1.5 mil pessoas, segundo os organizadores.

Rita foi tirar pedras nos rins no Hospital Universitário, em janeiro deste ano, e saiu de lá sem os movimentos das pernas e dos braços e ainda com dificuldades para falar. Ela trabalhava, estudava, era comunicativa e tinha muitos amigos. Hoje, Rita vive numa cama e conta com a ajuda do namorado e dos parentes.

Até agora, é um mistério o motivo de a jovem ter ficado tetraplégica. A direção do HU afirma que o hospital nada errou nos procedimentos médicos enquanto a jovem ficou lá internada.

Para o comando do HU, Rita chegou já em estado grave, afetada com o que chamou de “sepse”, o mesmo que infecção generalizada. Antes, a estudante havia ficado internada por ao menos quatro dias no HR (Hospital Regional).

A família da jovem afirma que HU demorou em mostrar o prontuário da paciente, mas o hospital nega. Já o comando do HR ainda não comentou a declaração dos diretores do HU, que deixou a entender que foi lá que a jovem foi infectada por bactérias.

Hoje, Rita é submetida a tratamento diário de fisioterapia e fonoaudiologia, mas sua recuperação ainda não é uma garantia médica. O evento deste domingo, realizado na Paróquia Santa Rita de Cássia, no bairro Universitário, juntou  amigos, parentes e pessoas interessadas na causa da jovem. A família da estudante não divulgou o valor arrecadado nem quanto precisa de dinheiro para levá-la para o Sara Kubistchek, hospital custeado pelo governo federal.

 

 

 

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