ENEM: Há espaço para rascunho nas provas, diz presidente do Inep

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Joaquim José Soares Neto, afirmou nesta sexta-feira (5) que haverá espaço suficiente para rascunho nos cadernos de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apesar de os estudantes só poderem usar caneta para fazer a prova. O exame será realizado neste […]

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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Joaquim José Soares Neto, afirmou nesta sexta-feira (5) que haverá espaço suficiente para rascunho nos cadernos de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apesar de os estudantes só poderem usar caneta para fazer a prova.

O exame será realizado neste sábado (6) e no domingo (7).

Sobre a polêmica proibição do uso de relógio, lápis e borracha, Soares Neto disse que as regras são necessárias por questões de segurança.

O tempo de prova será controlado por um sinal sonoro na abertura, um aviso oral quando faltar meia hora para o término do tempo e outro sinal sonoro ao final. O aluno pode ainda perguntar o horário aos fiscais, segundo o Inep.

As provas só chegarão aos locais de exame neste sábado. Sob forte esquema de segurança que envolve as Forças Armadas e as polícias militares dos estados, as provas estão em postos com grande estrutura de segurança nesta sexta-feira, de acordo com Soares Neto.

O presidente do Inep descarta a possibilidade de atrasos na entrega dos exames nos 16 mil locais de prova, distribuídos por 1.800 municípios. “Toda a logística de distribuição dos Correios está muito bem montada para não haver esse tipo de atraso”, disse.

No ano passado, uma prova do exame foi furtada da gráfica às vésperas da aplicação em outubro. O Enem acabou cancelado. Outra prova teve de ser elaborada às pressas para aplicação em novembro.

Questionado se foi descoberto o culpado do vazamento de dados dos estudantes no site do Enem, Soares Neto disse não haver informações conclusivas sobre o caso. “O Inep fez uma varredura de segurança e todas as estruturas são bastante rígidas em termos de segurança”, disse.

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