Empresa promove dia dedicado aos portadores de fibrose cística

Nesta quarta-feira, dia 13 de outubro, de olho numa maior divulgação da doença e na ajuda para as crianças da Associação Sul-Mato-Grossense de Fibrose Cística, uma empresa gráfica promove a décima edição do Happy Day Pex. Parte dos valores pagos à vista em serviço realizados na loja será revertida para a compra de leites especiais […]

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Nesta quarta-feira, dia 13 de outubro, de olho numa maior divulgação da doença e na ajuda para as crianças da Associação Sul-Mato-Grossense de Fibrose Cística, uma empresa gráfica promove a décima edição do Happy Day Pex. Parte dos valores pagos à vista em serviço realizados na loja será revertida para a compra de leites especiais e suplementos alimentares.

A dificuldade em absorver os nutrientes em conjunto com problemas respiratórios podem ser indícios que um bebê nasceu com fibrose cística. “Infelizmente, Mato Grosso do Sul não tem ainda o tratamento completo para doença, que exige uma equipe multidisciplinar e medicação importada, cedida pelo Estado”, explica a pediatra, especialista em pneumologia Valéria Ruchkys. Outros desafios são tornar a doença mais conhecida e conscientizar os pais dos portadores para que com o tratamento correto haja uma melhor qualidade de vida.

Em Mato Grosso do Sul existe uma associação que reúne pessoas diagnosticadas com a doença. São 30 crianças e cinco adultos que convivem com as restrições alimentares e tratamentos ao longo da vida. “Um dos sintomas mais comuns é o suor excessivamente salgado, devido ao mau funcionamento das células” explica a médica. Além disso, as crianças precisam de 120% a 150% a mais das necessidades diárias de energia que uma sem a enfermidade. Para isso, tomam suplementos enriquecidos com vitamina.

Fibrose Cística não tem cura. O Ministério da Saúde estima que a incidência no Brasil é de um caso para cada 2500 nascidos vivos. “É possível viver bem se a criança tiver o diagnóstico precoce e fizer o tratamento correto em casa. Eu tenho um neto com a doença e depois que passamos a cumprir todos os procedimentos, ele nunca mais foi internado. É um menino esperto e consciente”, explica Nilceila Masselink que é a presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Fibrose Cística.

O teste do pezinho, realizado ao nascimento, é o primeiro exame. Se alterado, a criança deve passar por outros procedimentos como o teste do suor, medição dos níveis de íons de sódio e cloro no suor e análise das fezes, como complemento.

A gráfica fica na Rua Antonio Maria Coelho, 2428. Representantes da Associação estarão todo o dia na loja para dar esclarecimentos sobre o assunto.

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