Em Ponta Porã, Zeca ouve apelo de empresários por política fiscal diferenciada
A queixa unânime dos pequenos, médios e também grandes empresários de Ponta Porã é com a alta carga tributária praticada pelo atual governo
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A queixa unânime dos pequenos, médios e também grandes empresários de Ponta Porã é com a alta carga tributária praticada pelo atual governo
A queixa unânime dos pequenos, médios e também grandes empresários de Ponta Porã é com a alta carga tributária praticada pelo governo de André Puccinelli. Ao caminhar pelo comércio da cidade, na manhã deste sábado, Zeca do PT ouviu reclamações e sugestões dos lojistas. Eles querem uma política fiscal diferenciada, que contemple a desigualdade estabelecida pela concorrência com o comércio de importados no Paraguai.
Na loja de eletroeletrônicos de Marisa Pagnoncelli, Zeca do PT foi informado da forma cruel com que o Fisco estadual penaliza os pequenos comerciantes. Ela disse que precisa pagar antecipadamente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mesmo que a mercadoria fique encalhada na loja. “Quando o produto entra no Estado, a fatura do imposto já é emitida”.
E a voracidade é medonha, reclama Marisa. Sobre um colchão “tabelado” pelo governo por R$ 390, ela precisa pagar quase R$ 120 antecipadamente de imposto. “Não tem como continuar negociando, os pequenos estão sem poder de concorrência com os grandes. Eu já desisti de revender a linha branca (geladeiras, freezers, fogões)”, disse a comerciante.
Zeca lembrou que, por lei, os pequenos empresários nem deveriam estar pagando ICMS, porque se enquadram no Simples Nacional. E reiterou que, sendo eleito, o primeiro ato depois de sua posse será desonerar totalmente as pequenas e micros empresas.
Debate
Enquanto caminhava pelo centro de Ponta Porã, Zeca foi abordado por um diretor da Associação Comercial da cidade, Evandro Padilha, que convidou-o a retornar para debater um projeto específico de política fiscal para a fronteira. Padilha considerou que alguns produtos – como os combustíveis – são bem mais baratos no lado paraguaio, pela não incidência de impostos. Com isso, a concorrência com o Brasil é impraticável. O resultado é quebradeira geral nos postos de combustíveis estabelecidos em Ponta Porã.
Zeca entendeu ser pertinente a reivindicação e prometeu retornar o mais breve possível para discutir com o empresariado local um modelo de incentivo fiscal que contemple as necessidades locais.
O candidato está acompanhado da candidata a vice-governadora, Tatiana Azambuja (PV), do candidato a senador, Dagoberto Nogueira (PDT) e da candidata a suplente de senador, Gilda do PT. Eles permanecem até a noite na fronteira, além de Ponta Porã, têm agenda também em Antônio João.
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