Doações podem ajudar Cras a monitorar animais
O trabalho do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) não termina depois que os animais voltam à natureza. O monitoramento é parte importante do processo. Para isso, o ideal seria que alguns animais retornassem a viver livres utilizando um rádio-colar. Segundo a zootecnista do Centro, Ana Paula Felício, após a soltura começa o monitoramento. […]
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O trabalho do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) não termina depois que os animais voltam à natureza. O monitoramento é parte importante do processo. Para isso, o ideal seria que alguns animais retornassem a viver livres utilizando um rádio-colar.
Segundo a zootecnista do Centro, Ana Paula Felício, após a soltura começa o monitoramento. “Na verdade, isso é a resposta de nosso trabalho. É importante achar o animal depois de solto, saber se ele conseguiu sobreviver sozinho e que local ele está ocupando”.
O problema é que não é barato. De acordo com Felício, “cada rádio-colar custa em média US$ 3 mil (cerca de R$ 5,4 mil) fora a taxa de importação. Para a compra desse material, precisamos de mais doações”.
Existem modelos em que é possível programar o colar para soltar automaticamente. O bicho se livra do objeto que não tem mais serventia de estudo e o aparelho é recolhido para ser utilizado em outro animal.
“Os rádios-colares seriam prioridade para as antas e tamanduás, que precisam de um monitoramento que dura entre um e dois anos”, afirma a bióloga do Cras, Nara Pontes.
O centro conta hoje com o apoio de duas empresas privadas. Uma fornece tratamento homeopático animal e a outra, doação em dinheiro para as despesas gerais.
Superlotação
O Cras trabalha frequentemente com a capacidade máxima. Não só com a grande quantidade de aves apreendidas em ações de fiscalização nas estradas contra o tráfico de animais, mas sobretudo quando o assunto são grandes mamíferos. O centro mantém atualmente seis antas e 12 onças pardas.
“É mais fácil soltar a anta porque ela não apresenta risco ao homem. Já as onças, após terem sido alimentadas por humanos, fazem uma associação e podem acabar buscando comida próximo às pessoas”, explica Pontes.
A alternativa para os felinos que hoje ocupam um espaço muito menor do que de fato precisam é a transferência para zoológicos.
“Mas no Brasil esse locais já têm excedentes de onças pardas e o envio ao exterior enfrenta um processo bem burocrático”, relata Felício.
Os interessados em fazer doações podem entrar em contato pelo telefone 3326-6003. O Cras recebe visitantes às terças, quintas e sábados, às 8 e 14 horas. É preciso agendar pelo telefone 3326-1770.
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