Depois do HR, funcionários do Hemosul entram em greve
Após funcionários do Hospital Regional terem entrado em greve ontem, hoje servidores do Hemosul também optaram pela paralisação, em protesto contra o reajuste salarial de 4,5% proposto pelo governo estadual. Segundo Alexandre Costa, membro do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul, 30% dos funcionários do Hemosul continuarão suas atividades. Para […]
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Após funcionários do Hospital Regional terem entrado em greve ontem, hoje servidores do Hemosul também optaram pela paralisação, em protesto contra o reajuste salarial de 4,5% proposto pelo governo estadual.
Segundo Alexandre Costa, membro do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul, 30% dos funcionários do Hemosul continuarão suas atividades. Para que todos participem da greve, haverá um revezamento dos servidores.
Sobre a ameaça do governo estadual, de cortar o ponto dos funcionários que estão paralisados, Costa afirma que eles não serão influenciados por ameaças, e que a intenção é entrar em um acordo e não prejudicar a população.
“Nós não vamos nos intimidar por ameaças do governador. A nossa intenção não é prejudicar a população, tanto é que 30% dos funcionários vão continuar trabalhando, em revezamento. Somente vão funcionar os atendimentos de emergência. Assim que terminar a greve os servidores irão doar sangue”.
Hospital Regional
No 2º dia de greve no Hospital Regional, todas as consultas agendadas foram canceladas, e as cirurgias eletivas também não serão realizadas, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul, Júlio César das Neves.
Neves afirma que no segundo dia já podem ser sentidos os efeitos da greve, uma vez que procedimentos foram cancelados e o PAM (Pronto-Atendimento Médico) está lotado. Sobre a ameaça do governo estadual, o presidente também afirma que isso não vai afetar o movimento.
“Isso não intimida mais; nós queremos negociar e não medir forças com o governo. Até agora não fomos chamados pelo governador para conversar e creio que ele não chamará. Ontem, o diretor do hospital disse na televisão que o trabalho estava prejudicado e o governo soltou uma nota dizendo que está tudo normal”, concluiu o presidente do sindicato.
Os funcionários do HR não aceitam o índice proposto pelo governo estadual. Os 1,6 mil servidores pedem os seguintes reajustes:
Servidor que tem Ensino Fundamental – de R$ 436,00 para R$ 753
Ensino Médio – R$ 524,00 para R$ 904
Médico e auditor – R$ 1.310,00 – R$ 2.260,00
Nível superior/auditor – R$ 873,00 – R$ 1.506,00
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