Cúpula nacional do PSOL costura acordo em MS por vaga ao Senado
Representantes da cúpula nacional do PSOL estiveram em Mato Grosso do Sul discutindo com a direção regional as disputas internas pelas vagas de candidato a governador e de senador nas eleições deste ano. A contenda pela cabeça da chapa teria sido sanada, mas no caso da vaga de senador foi costurado um acordo. Atualmente, um […]
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Representantes da cúpula nacional do PSOL estiveram em Mato Grosso do Sul discutindo com a direção regional as disputas internas pelas vagas de candidato a governador e de senador nas eleições deste ano. A contenda pela cabeça da chapa teria sido sanada, mas no caso da vaga de senador foi costurado um acordo.
Atualmente, um grupo contesta a candidatura de Jorge Batista ao Senado, alegando falta de regularidade em sua filiação ao partido. Porém, ficou estabelecido que os militantes aguardarão o julgamento do pedido de registro pela Justiça Eleitoral que deve ocorrer na próxima segunda-feira, antes de tomar qualquer atitude.
Se a Justiça rejeitar a candidatura de Jorge, os filiados terão que por em prática o acordo desenhado pela cúpula nacional. “Ficou combinado que nós vamos aceitar que o grupo dele indique dois nomes para a vaga. Se os indicados não aceitarem, aí teremos que escolher um nome de consenso e aí eu colocarei meu nome para concorrer a senador”, diz o presidente regional do PSOL, Lucien Rezende.
Rezende explica que seu grupo aceitaria a indicação dos militantes Anita Borba, da Capital, e de Marcos Bocato, de Três Lagoas. “Se eles não quiserem, aí teremos que escolher entre nós um nome que seja consenso”, reitera.
Porém, se a Justiça considerar a filiação de Jorge Batista regular, será ele o candidato do partido. Se for indeferido, ele ainda tem o prazo de 10 dias para recorrer que o partido terá que respeitar.
Sobre a candidatura ao governo, Lucien conta que o grupo ligado ao presidente do diretório da Capital, Henrique Martini, contestava a candidatura de Nei Braga junto à Executiva Nacional. “Acho que agora com esta conversa da Nacional, a questão da candidatura ao governo ficou resolvida. Falta agora sacramentar a questão do Senado”, disse.
Dinheiro para a campanha
Outro assunto tratado entre Lucien e a cúpula do partido foi a falta de recursos para a campanha eleitoral. O dirigente regional alega que não recebe verbas do fundo partidário embora já tenha regularizado a situação burocrática do partido. “Mas, agora depois desta conversa, deve vir alguma coisa”, acredita. Saiba mais sobre as disputas internas no PSOL nas notícias relacionadas.
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