Corregedoria da Assembleia pode cobrar explicações de Rigo

O corregedor da Assembleia Legislativa, deputado estadual, Maurício Picarelli (PMDB) informou agora, por meio de sua assessoria de imprensa, que está analisando os vídeos nos quais o primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado estadual Ary Rigo (PSDB), aparece detalhando suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes de Mato Grosso do […]

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O corregedor da Assembleia Legislativa, deputado estadual, Maurício Picarelli (PMDB) informou agora, por meio de sua assessoria de imprensa, que está analisando os vídeos nos quais o primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado estadual Ary Rigo (PSDB), aparece detalhando suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes de Mato Grosso do Sul. Somente depois de tomar ciência do assunto é que tomará as “providências cabíveis”. Rigo pode ser intimado a prestar explicações à Corregedoria.

Nos vídeos, Rigo aparece dialogando com o jornalista Eleandro Passaia, o mesmo que gravou o prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi (sem partido) e autoridades do município em esquema de fraudes em licitações e distribuição de propina, desmantelado pela Polícia Federal, na Operação Uragano.

Nas gravações, o parlamentar diz, por exemplo, que a Assembleia repassa R$ 2 milhões mensais ao governador André Puccinelli (PMDB), que pagaria ao Ministério Público Estadual para trancar investigação e que daria dinheiro a um desembargador do TJ-MS.

Todo o diálogo foi gravado em prédio reconhecido como sala da Prefeitura de Dourados, e corre no Youtube, além de redes sociais de sul-mato-grossenses. Eles foram postados no site de vídeos online no perfil do usuário “uploaders100” e está dividido em cinco partes.

“Você sabe o seguinte, na assembleia cada deputado não ganhava menos de R$ 120 mil, agora os deputados vão ter que se contentar com R$ 42 ( mil). Não tem como fazer. Para você ter idéia nós devolviámos R$ 2 milhões em dinheiro para o André (Andre Puccinelli – governador e candidato a reeleição pelo PMDB). R$ 900 (mil) para o desembargador do Tribunal de Justiça e R$ 300 (mil) para o Ministério Público. Cortou tudo! Nós vamos devolver R$ 6 milhões para o governo. Por isso que eu ando sumido. Então nós estamos criando um acordo, eles vão devolver 400 mil, não é mais 30%, comigo é 10%”,”, diz na gravação.

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