Confusão: PM teria ameaçado prender funcionária do HSBC ao tentar entrar armado em banco

O Policial Militar, José Lopes, que tentou entrar armado na manhã de hoje em uma agência do HSBC na prefeitura de Campo Grande, ameaçou prender a funcionária do banco. Essa não foi a primeira vez que o policial militar tentou entrar armado na agência. Segundo a Supervisora de Serviços da agência, Lilian Rezende, na semana […]

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O Policial Militar, José Lopes, que tentou entrar armado na manhã de hoje em uma agência do HSBC na prefeitura de Campo Grande, ameaçou prender a funcionária do banco.

Essa não foi a primeira vez que o policial militar tentou entrar armado na agência. Segundo a Supervisora de Serviços da agência, Lilian Rezende, na semana passada, o homem foi até o banco sem farda e sem sua funcional (identificação de que é policial militar). Ao fazer isso, ele foi barrado e, Lilian Rezende foi chamada para resolver o caso.

A mulher ligou para o 190 e foi informada de que o policial não poderia entrar na agência com sua arma sem estar fardado e sem sua funcional. Diante disso, o homem desistiu de entrar armado na agência.

Na manhã de hoje, por volta das 11 horas, o policial, dessa vez, fardado, mas sem sua funcional, tentou entrar de novo na agência armado, porém, mais uma vez foi barrado. O policial tentou argumentar de que estava fardado e que havia perdido sua funcional. No momento, ele estava com uma cópia do Boletim de Ocorrência sobre a perda da funcional.

Mais uma vez, a supervisora Lilian Rezende ligou para o 190 e foi informada de que como o Boletim de Ocorrência era de dezembro de 2009, o policial já deveria estar de posse da sua nova funcional, já que o prazo para ele recebê-la após a solicitação é de 20 dias.

Diante da nova negativa de entrar na agência, o policial se irritou e começou a bater-boca com a funcionária do banco. O homem chegou a dizer que poderia prender a mulher por desacato. Nesse momento, ele ligou para uma viatura que foi até o banco com dois policiais que estavam fardados e de posse com suas funcionais. Eles acabaram sendo atendidos pelo banco.

Sobre o caso, a supervisora Lilian Rezende, disse que foi uma situação constrangedora, já que no banco ainda havia 30 pessoas no momento da confusão. A supervisora ressalta também que o homem, por ser um policial militar, deveria dar o exemplo e seguir corretamente a lei.

“Ele, por ser um policial militar, deveria dar o exemplo e saber o que a lei estabelece. Só porque está fardado, isso não dá o poder dele entrar aqui, até bandido pode entrar fardado aqui”, afirma a supervisora. O Midiamax já entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar que está averiguando o caso.

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