Cesta básica sobe 5,57% em outubro

O custo da Cesta Básica Alimentar no mês de outubro, em Campo Grande, registrouaumento dequatro pontos percentuais em relação a setembro e fechou comacréscimo de 5,57%, a maior alta desde março deste ano, quando houve elevação de5,62%. Dos 15 produtos que compõem a cesta dez apresentaram alta de preços,sendo que o feijão encabeça a lista […]

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O custo da Cesta Básica Alimentar no mês de outubro, em Campo Grande, registrouaumento dequatro pontos percentuais em relação a setembro e fechou comacréscimo de 5,57%, a maior alta desde março deste ano, quando houve elevação de5,62%. Dos 15 produtos que compõem a cesta dez apresentaram alta de preços,sendo que o feijão encabeça a lista com 27,13% de aumento. A elevação pode sercreditada ao atraso na safra devido à estiagem prolongada ocorrida este ano, quereduziu os estoques nacionais.

Os outros itens que tiveram acréscimo foramlaranja (13,34%), alface (12,50%), açúcar cristal (5,24%), margarina (5,56%),banana (4,82%), batata (4,39%), tomate (3,82%), carne (3,36%) e óleo (1,53%). Adiminuição na produção de laranja e o aumento do consumo estimularam a alta nopreço da laranja.

Os produtos que tiveram redução de preço foram arroz (-2,27%), macarrão (-1,91%) eleite (-0,55%), enquanto pão e sal não registraram alteração de preço. A cotaçãodo arroz esteve em baixa no período, ao contrário do mês de setembro em que oproduto apresentou alta de 3,06%. Com a importação do leite longa vida doUruguai, aumentou a oferta no mercado interno e fez com que o preço do leitetipo C registrasse queda de 0,55%.

Nos últimos seis meses feijão, óleo, carne, laranja e leite foram os produtos queapresentaram maiores altas, enquanto os de maiores quedas foram tomate, batatainglesa, alface, açúcar e arroz.

O custo da cesta básica individual em setembro foi de R$ 228,84 o que representa44,87% do salário mínimo de R$ 510,00. As variações acumuladas nos últimos 12meses registraram percentual positivo de 4,12%.

A pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento,da Ciência e Tecnologia (Semac) avalia os preços de 15 itens para compor a cestabásica individual. A escolha dosprodutos é definida com base na cultura alimentar da região, considerando asrecomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde, e calculada para atenderàs necessidades nutricionais de um adulto com idade entre 23 e 50anos.

Cesta Básica Familiar

O custo da cesta básica familiar em outubro foi deR$1.007,12 o que equivale a 39,49% dovalor total da renda familiar deR$2.550,00,o equivalente acinco salários mínimos.Acesta para atender as necessidades de uma família de cinco pessoas é compostapor produtos de higiene, limpeza e alimentação. Entre os 44 produtos pesquisados24 apresentaram alta, 15 apresentaram queda de preço, e cinco produtosmantiveram o preço inalterado.

No grupo alimentação, com 32 produtos, a pesquisa constatou alta de2,61%,sendo que os aumentos mais acentuados referem-seàmandioca(7,24%), alface (12,49%), margarina (5,71%); frango (5,20%), açúcar (5,10%);banana (4,78%) e batata (4,44%).Aslavouras da alface e mandioca estão na época de plantio, por isso há escassez doproduto no mercado interno e consequente aumento nos preços.

Os principais produtos em queda foram cebola (12,34%), arroz (2,29%), macarrão(1,92%), cenoura (1,90%) e farinha de trigo (0,83%). A redução do preço dacebola pode ser atribuída ao período de safra e maior oferta do produto nomercado, enquanto a do macarrão à queda de preço da farinha de trigo e a cenouraao bom rendimento das lavouras no período, com produtividade elevada devido aosfatores climáticos. Peixe, pão doce, pão francês e fubá não registraramalteração de preço.

O grupo de higiene pessoal, composto por cinco itens, registrou variação positivade 1,22%. Os produtos que colaboraram para alta de preços foram papel higiênico(3,48%), absorvente (2,23%) e sabonete (1,47%). Creme dental registrou queda de(0,73%) e lâmina de barbear não registrou alteração de preço.

O setor de limpeza doméstica apresentou queda de 0,42% em outubro em oposiçãoàalta de 0,13% durante o mês de setembro. A maior redução pode ser observada nosabão em pó (2,69%), sabão em barra (1,54%), água sanitária (1,32%) e esponja deaço (0,71%). Os produtos em alta foram detergente (3,26%), cera em pasta (2,59%)e desinfetante (0,49%).

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