CBF busca “técnico perfeito” para 2014. E rápido

A CBF demitiu Dunga e sua comissão técnica nesse domingo. E sabe o que quer. Um técnico disciplinador, mas com carisma, querido pelos torcedores. Que desfrute de credibilidade e respeito no cenário internacional. Alguém com vitórias e histórias edificantes no currículo. Um profissional mais experiente que Dunga, com jogo de cintura para lidar com jornalistas […]

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A CBF demitiu Dunga e sua comissão técnica nesse domingo. E sabe o que quer. Um técnico disciplinador, mas com carisma, querido pelos torcedores. Que desfrute de credibilidade e respeito no cenário internacional. Alguém com vitórias e histórias edificantes no currículo. Um profissional mais experiente que Dunga, com jogo de cintura para lidar com jornalistas e patrocinadores. Que colabore com decisões estratégicas da programação da seleção e da preparação para torneios a serem disputados.

É também fundamental que esse treinador saiba ouvir a comissão técnica, executar decisões tomadas em consenso e acatar pedidos da alta cúpula da CBF — leia-se presidente Ricardo Teixeira. Ele deve aceitar não ter poderes ilimitados como Dunga e conviver em harmonia com um coordenador técnico, que irá aconselhá-lo sobre procedimentos do cargo. De quebra, deve ajudar a transmitir a imagem de sucesso que o presidente da CBF quer passar ao planeta sobre a Copa do Mundo de 2014, a ser realizada no Brasil.

Se esse profissional existisse, ele teria assegurado o cargo de técnico da seleção brasileira para o próximo Mundial, pois é esse o perfil buscado por Ricardo Teixeira, segundo pessoas próximas ao dirigente. E, de acordo com Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, o técnico deve estar disponível para assumir o cargo “o mais rápido possível”.

Integrantes da cúpula da CBF dizem que os nomes estudados pela entidade são os de Luiz Felipe Scolari, campeão do mundo em 2002, e o de Mano Menezes, atual técnico do Corinthians. Nenhum dos dois se encaixa plenamente no perfil proposto — Scolari até já bateu em jornalistas, enquanto Mano não tem experiência internacional.

Candidatos fortes num passado recente, como Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho, têm chances reduzidas de serem lembrados. O ex-jogador Leonardo, demitido do Milan em sua primeira temporada como técnico, aparece como nome ideal na função de coordenador. Antes de se arriscar como “professor”, Leonardo ocupou com sucesso diferentes cargos na diretoria do clube italiano.

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