Artuzi diz que é vítima de preconceito social e perseguição política e compara-se a Lula

Ele creditou aos políticos que estão vivendo um momento de “salve-se quem puder” o fato de ter sido denunciado pelo Ministério Público

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Ele creditou aos políticos que estão vivendo um momento de “salve-se quem puder” o fato de ter sido denunciado pelo Ministério Público

O prefeito Ari Artuzi (PDT) creditou aos políticos que estão vivendo um momento de “salve-se quem puder” o fato de ter sido denunciado pelo Ministério Público no caso conhecido como Operação Owari.

Durante quase duas horas de entrevista ao programa “A Hora da Verdade” na Grande FM, o prefeito de Dourados disse que está sendo vítima de preconceito social e perseguição política.

Na opinião do prefeito “políticos poderosos” não aceitam o fato de uma pessoa com a sua condição social governar a segunda maior cidade do Estado. Artuzi comparou-se ao presidente Lula que nos primeiros dois anos de mandato sofreu com os ataques da oposição.

“Nunca roubei. Não preciso roubar”, afirmou o prefeito ao lembrar que quando ainda era deputado estadual chegou a comprar trinta cadeiras de rodas com parte de seu salário para doar aos necessitados.

“Fui eleito para um mandato de quatro anos e quero apenas trabalhar por Dourados. Deixem-me trabalhar”, pediu o prefeito que se mostrou tranqüilo ante as acusações do Ministério Público.

Artuzi disse quem deveria ser preso é o ex-prefeito já que as licitações e contratos foram feitos na administração anterior a sua. “Paguei muitos contratos que não foram feitos na minha gestão”, afirmou o prefeito.

“Queriam me pegar”, lamentou o prefeito ao dizer que a Operação Owari acabou prejudicando e jogando na lama muitas pessoas que não tem nada a ver com o que foi denunciado. “Quem tem culpa no cartório não sou eu. Todo mundo sabe quem deve na Operação Owari”, disse Artuzi.

Durante as duas horas de entrevista os telefones e até o site da Grande FM ficaram congestionados de perguntas ao prefeito. Artuzi estava acompanhado dos secretários de comunicação Eleandro Passaia, de Saúde Mario Eduardo Silva e de Governo, Alziro Moreno.

O clima esquentou na ultima parte da entrevista quando os radialistas Eduardo Palomita e Osvaldo Duarte passaram a fazer questionamentos exclusivamente sobre a Operação Owari.

O estúdio e os corredores da emissora de rádio ficaram superlotados de assessores, jornalistas e curiosos para assistir a entrevista do prefeito. O vereador Junior Teixeira (PDR) e o ex-secretário de Governo, Darci Caldo também denunciados pelo Ministério Público Estadual acompanharam a entrevista.

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