Jogo da seleção marroquina é adiado e jogadores doam sangue após tragédia causada por terremoto
Jogadores doaram sangue após tragédia desta sexta-feira (8)
Agência Estado –
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O jogo entre Marrocos e Libéria, que seria disputado neste sábado, pela última rodada das Eliminatórias da Copa Africana das Nações, foi adiado em razão do tremor que atingiu o território marroquino na sexta-feira (8). Além disso, doaram sangue para as vítimas da tragédia.
O adiamento foi anunciado pela Real Federação Marroquina de Futebol poucas horas antes da partida, até então com início marcado para as 16 horas no horário de Brasília – 20 horas no horário local.
“Após o terremoto que atingiu algumas zonas de Marrocos, a Real Federação Marroquina de Futebol anuncia o adiamento do jogo que estava agendado para a noite de sábado, 9 de setembro de 2023, entre a seleção nacional e a sua congênere liberiana, na ronda final do eliminatórias para a fase final da Copa das Nações Africanas – Costa do Marfim 2024, em acordo com a Confederação Africana de Futebol. Após esta grave tragédia, a família do futebol nacional apresenta as mais profundas condolências às famílias das vítimas, e deseja uma rápida recuperação a todos os feridos”, diz o texto publicado pela entidade.
A delegação marroquina desembarcou na cidade de Agadir, na sexta-feira, com seus principais astros, como o goleiro Bono, o lateral-direito Hakimi, o meio-campista Ounahi e o atacante En-Nesyri. Os jogadores passaram pelo tremo em segurança, pois Agadir fica a cerca de 170 quilômetros a sudoeste do epicentro do tremor, localizado perto da cidade de Ighil, na província de Al Haouz.
A equipe apenas cumpre tabela nas Eliminatórias, pois já está classificada para a Copa Africana das Nações, e é tratada como uma das favoritas a vencer o torneio continental, após a campanha histórica realizada na Copa do Mundo do Catar, em 2022. Na ocasião, tornou-se a primeira seleção africana a disputar uma semifinal de Mundial, na qual foi eliminada pela vice-campeã França.
TERREMOTO
Já foram registradas mais de mil vítimas e 1,5 mil feridos após o terremoto com magnitude 6.8 na escala Richter, a maior dos últimos 120 anos no Marrocos. A destruição se estende de vilas da Cordilheira do Atlas até a histórica cidade de Marrakesh. O governo afirma que a maior parte das vítimas está em regiões montanhosas, de difícil acesso, onde há relatos de famílias inteiras presas sob os escombros.
De acordo com um boletim de alerta sísmico divulgado pelo Instituto Nacional de Geofísica do Marrocos, o terremoto ocorreu às 23h11 locais (19h11 de Brasília). O tremor também foi sentido em países como Portugal e Argélia, conforme o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a agência de Defesa Civil da Argélia, que supervisiona a resposta a emergências.
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