Nadador campo-grandense Léo de Deus revela sonho de medalha olímpica

Em live promovida na noite da última segunda (18), o nadador campo grandense, Leonardo de Deus, conversou sobre a rotina no período de quarentena social por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e sobre a importância de se manter focado para alcançar os objetivos. E são eles que não faltam na vida do nadador […]

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Em live promovida na noite da última segunda (18), o nadador campo grandense, Leonardo de Deus, conversou sobre a rotina no período de quarentena social por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e sobre a importância de se manter focado para alcançar os objetivos. E são eles que não faltam na vida do nadador Léo Deus e, o que ele mais deseja é a medalha olímpica, publicou a Agência Brasil.

Nos Jogos do Rio, em 2016, Léo de Deus ficou fora da final dos 200 metros borboleta ao ficar 19 centésimos atrás do japonês Daiya Seto. Nos Jogos de Londres, ele ficou em 21º. “É claro que sonho com a medalha olímpica. Treino todo dia para isso. Estou com Daiya Seto ‘engasdado’. Ele já me venceu duas vezes também no Pan-pacífico”, diz o atleta.

Atual tricampeão pan-americano nos 200 metros borboleta, ele quer ser o primeiro nadador a conquistar o tetracampeonato consecutivo em Santiago do Chile, em 2023: “O Thiago Pereira foi vice-campeão olímpico [400 metros medley em Londres 2012], sendo mais rápido que o Michael Phelps. Conquista importantíssima. Mas sempre falam que ele é ‘senhor Pan’ pelas 23 medalhas conquistadas por ele em pan-americanos. Também quero escrever meu nome nessa história. O Fernando Scherer também é tricampeão pan-americano [nos 50 metros livre em 1995, 1999 e 2003]. Tenho a chance de ser o único tetracampeão. Ganhei os 200 metros borboleta em 2011, 2015 e 2019. Vou me entregar 110% para concretizar esse sonho. É minha chance de entrar para a história”.

Atualmente com 29 anos, o sul-mato-grossense mantém uma rígida rotina durante a quarentena. Trabalho que tem o foco em três frentes: treino na água, trabalho físico e cuidado com a alimentação. “Estava no melhor da minha forma e do nada acabou tudo. Preciso me reinventar e buscar o lado bom das coisas. Estou nadando em casa, na piscina do condomínio. Eles liberaram para nadar e a água está gelada demais. Mas não posso parar. A parte física, estava fazendo em casa mesmo. E agora consegui um espaço aqui no prédio. Vai ser importante demais. E, depois de ter relaxado um pouco nos primeiros dias, estou voltando a cuidar da alimentação. Não dá para manter a preparação 100% que vinha fazendo antes dessa quarentena. Mas o importante é se manter o mais próximo possível do topo”, revela o atleta.

Seletiva Olímpica

A natação brasileira terá uma seletiva única para os Jogos de Tóquio, o Troféu Brasil. Antes da pandemia do novo coronavírus, a classificatório ocorreria entre os dias 21 e 27 de junho no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Mas a seletiva foi cancelada e ainda aguarda a definição de uma nova data. O sistema é o mesmo adotado por potências da modalidade como Estados Unidos, Austrália e França. Ao todo, em Tóquio, serão 17 eventos para os homens, 17 para mulheres e um misto (o revezamento 4×100 medley). (Informações da Agência Brasil)

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