Na maior goleada da era Tite, Brasil faz 7 a 0 em Honduras antes da Copa América

Na última partida antes da estreia na Copa América, a seleção brasileira conquistou a maior goleada na era Tite. Diante de Honduras, rival frágil e que teve um jogador expulso no primeiro tempo, o time marcou forte, jogou coletivamente e mostrou variação de jogadas ofensivas para construir a goleada de 7 a 0 com grande […]
| 09/06/2019
- 21:26
Phelipe Coutinho comemora um dos gols da seleção (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Phelipe Coutinho comemora um dos gols da seleção (Foto: Lucas Figueiredo/CBF) - Phelipe Coutinho comemora um dos gols da seleção (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Na última partida antes da estreia na , a conquistou a maior goleada na era . Diante de Honduras, rival frágil e que teve um jogador expulso no primeiro tempo, o time marcou forte, jogou coletivamente e mostrou variação de jogadas ofensivas para construir a goleada de 7 a 0 com grande facilidade. O time ainda acertou duas bolas na trave com Philippe Coutinho. Na sexta-feira (14), o Brasil estreia no torneio sul-americano diante da Bolívia, às 20h30 (horário de Mato Grosso do Sul), no estádio do Morumbi, em .

Com a goleada, a seleção vira uma página conturbada. Neymar perdeu a braçadeira de capitão após empurrar um jogador do PSG. Em maio, foi acusado de estupro, o que deixou o ambiente carregado na Granja Comary. O atacante foi cortado por ruptura do ligamento do tornozelo direito.

Sem Neymar, o Brasil foi obrigado a dividir a responsabilidade na armação dos ataques. A fragilidade do rival facilitou a movimentação dos atacantes e o jogo ofensivo fluiu com domínio avassalador: o índice de posse de bola da seleção era de 80% na metade do primeiro tempo. A equipe procurou sufocar o adversário, com marcação na saída de bola, e diversificar os ataques pelos lados do campo.

 

Com isso, o time já vencia por 2 a 0 aos 12 minutos do primeiro tempo. Foram dois gols de cabeça. O primeiro nasceu de uma bela jogada de Richarlison, que fez tabela com Daniel Alves. A finalização de Gabriel Jesus foi precisa. O segundo gol foi feito por Thiago Silva, após escanteio de Philippe Coutinho. Jogada ensaiada com cruzamento na primeira trave que deu certo.

O terceiro gol saiu no final do primeiro tempo. Richarlison sofreu pênalti após outra boa jogada individual. Na cobrança, Coutinho marcou e começou a construir a goleada. O gol marcado deixou em relevo a boa atuação do meia do PSG e iniciou uma sequência de bons lances. Ele acertou duas bolas na trave em chutes de fora da área, o segundo quase foi no ângulo.

Ao contrário do que havia acontecido diante do Catar, quando diminuiu o ritmo, a equipe continuou forçando o jogo no segundo tempo. Após lançamento de Fernandinho para Richarlison escorou com inteligência para Gabriel Jesus marcar. O goleiro falhou no lance. O quinto gol foi saiu após um contra-ataque clássico. Em pouco lances, a equipe roubou a bola na defesa, Filipe Luís tocou para David Neres, que avançou e finalizou com categoria. Foi seu primeiro gol na seleção.

 

No segundo tempo, Tite testou praticamente todas as opções ofensivas e escalou todos os jogadores disponíveis. Isso manteve a atuação intensa e objetiva. E saíram mais gols: Firmino anotou com estilo na saída do goleiro aos 19 e Richarlison mostrou seu oportunismo aos 24, definindo o placar da maior goleada da era Tite.

Após disputar o seu último amistoso de preparação para a Copa América, o Brasil fará o jogo de abertura da competição nas próximas sexta-feira, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Depois disso, encara a Venezuela, no dia 18, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e fecha campanha na primeira fase do torneio diante do Peru, no dia 22, na Arena Corinthians, também na capital paulista.

 

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