Experiente na Itália, meia brasileiro vê Lucas Paquetá pronto para o Milan

GazetaEsportiva/ Foto: Gilvan de Souza O meia Caetano deixou o futebol brasileiro em 2007 para jogar na Itália, por onde permaneceu por dez anos, sendo respeitado pelos clubes por onde passou. Profundo conhecedor do futebol da Bota, ele vê Lucas Paquetá pronto para brilhar com a camisa do Milan. A joia das categorias de base […]

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GazetaEsportiva/ Foto: Gilvan de Souza

O meia Caetano deixou o futebol brasileiro em 2007 para jogar na Itália, por onde permaneceu por dez anos, sendo respeitado pelos clubes por onde passou. Profundo conhecedor do futebol da Bota, ele vê Lucas Paquetá pronto para brilhar com a camisa do Milan. A joia das categorias de base do Flamengo foi negociada no fim deste ano com o clube italiano.

“O Paquetá é um jogador moderno, corre, raçudo. Vai dar muito certo no Milan. Ele chega pronto para jogar no Milan. Acredito que não vai ter nenhuma dificuldade de se adaptar”, disse Caetano em entrevista exclusiva.

O apoiador, porém, faz um alerta para o jovem atleta. “Itália é difícil de se jogar. Você pega o último colocado, que vai jogar contra o primeiro, e você vê o líder com dificuldade de fazer dois gols, pois são todos muito organizados. Isso não é um elogio, pois hoje o futebol italiano sofre porque pensou o tempo todo em se defender. Quando seu foco é mais a defesa você perde alguns grandes jogadores, pois abre mão de um talento às vezes por um que sabe marcar mais. Estão tentando mudar mais esta mentalidade depois de terem ficado de fora da Copa do Mundo. Para um atacante jogar na Itália é muito complicado”, avaliou o atual jogador do Hamrun Spart, de Malta.

Na visão de Caetano, Paquetá vai precisar ficar ligado ao aspecto tático. “Na Europa se estuda mais o aspecto tático. Dá para ver que eles evoluíram muito. Se dedicam muito e são muito profissionais. Todo jogador cuida de seu corpo, de sua carreira, pouca badalação, boa alimentação. São totalmente focados no trabalho e no crescimento profissional. Isso ajuda. O brasileiro tem muito de farra, de baladinha, de tudo e isso vai pesando com o tempo”, avisou.

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