Por causa de doping, Guerrero é suspenso por 30 dias

Atacante não poderá atuar pelo Flamengo ou pela seleção do Peru

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Atacante não poderá atuar pelo Flamengo ou pela seleção do Peru

O atacante Paolo Guerrero vai ter de cumprir 30 dias de suspensão preventiva. O jogador da seleção peruana e do Flamengo testou positivo no exame antidoping na partida entre Peru e a Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O motivo, de acordo com atleta e federação do Peru, seria o uso de um remédio para a gripe.

Desta maneira, o jogador não poderá defender a seleção do seu país na repescagem para a Copa do Mundo, contra a Nova Zelândia, que será realizada neste mês – dias 11 e 16. De acordo com o regulamento da Fifa, a punição também é válida para o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana, campeonatos que o Flamengo participa nesta temporada.

Desta maneira, ele ficará fora de seis jogos do nacional (Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras, Coritiba, Corinthians e Santos); e dois do torneio continental (contra o Junior Barranquilla). Se ficar suspenso por 30 dias, Guerrero poderá

Por causa de doping, Guerrero é suspenso por 30 dias

 voltar a jogar em uma eventual final da Copa Sul-Americana e na última rodada do Brasileiro, contra o Vitória.  

Porém ainda não foi divulgada oficialmente qual a substância testada positiva no exame. A federação peruana divulgou um comunicado se solidarizando com o jogador. Já se sabe, no entanto, que a substância encontrada na urina do atacante pertence à classe “S6 estimulante” da lista de proibições da Agência Internacional Antidopin (Wada).

Responsável pela comissão de dopagem da CBF, Fernando Solera tem informações extraoficiais que podem confirmar o uso de um medicamento gripal. “Tenho uma informação extraoficial de que ele estava gripado e tomou um remédio para gripe”, disse ao Sportv.

Apurações da reportagem dão conta de que Guerrero e federação peruana alegam o uso de um descongestionante nasal no período pré-jogo em Buenos Aires. Solera informou também que esteve em contato com o Flamengo e já se sabe que a contaminação não partiu do clube carioca.

(Foto: Bruno Cantini/Atlético MG)