Ataque funciona sem Neymar, e Brasil bate México em amistoso

Seleção comandada por Dunga venceu por 2 a 0

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Seleção comandada por Dunga venceu por 2 a 0

Jogar sem Neymar tem sido uma preocupação para a Seleção em tempos recentes – vide as duas derrotas pesadas na última Copa do Mundo sem a principal estrela do Brasil. Mas neste domingo, no Allianz Parque, a equipe verde-amarela manteve os 100% de aproveitamento sob o comando de Dunga ao vencer o México por 2 a 0, mesmo sem a presença do capitão e camisa 10 em campo. E o melhor é que o ataque funcionou: Philippe Coutinho e Diego Tardelli fizeram os gols após boas trocas de passe na frente. Veja como foi o jogo em detalhes.

Philippe Coutinho comemora o primeiro gol brasileiro Diego Tardelli fez o segundo do Brasil após bom passe de Elias Coutinho fez bela jogada individual para deixar sua marca Aberto no meio-campo, Fred foi a surpresa de Dunga no time titular Coutinho ganhou a posição de Neymar e atuou solto

Após vencer a Liga dos Campeões com o Barcelona no último sábado, Neymar chega ao Brasil nesta segunda-feira para se juntar ao grupo da Seleção que se prepara para a Copa América . A presença do atacante ainda é incerta para o amistoso da próxima quarta, no Beira-Rio, contra Honduras. Diante do México, quem ocupou a função de Neymar, solto na frente, foi Coutinho, atuando logo atrás de Diego Tardelli – e os dois foram às redes, para alegria de Dunga, que conquistou sua nona vitória em nove jogos desde o retorno à Seleção.

O Brasil teve um início nervoso no Allianz Parque. Errando muitos passes, sofrendo para sair jogando diante da marcação adiantada do México e incomodando pouco o goleiro Corona, a Seleção chegou a ouvir vaias do público paulista no primeiro tempo. Os ânimos só se acalmaram aos 27min, quando Coutinho fez bela jogada individual pela esquerda e finalizou sem ângulo para abrir o placar.

Com o México afrouxando a marcação cada vez mais, o Brasil cresceu na partida e ampliou ainda antes do intervalo, após jogada de Elias que terminou com gol de Diego Tardelli. Sem centroavante fixo e sem seu principal craque, a Seleção de Dunga apostou como nunca em jogadas coletivas, com muita movimentação do quarteto ofensivo e chegadas de trás dos volantes e laterais.

O segundo tempo, porém, viu o jogo cair bastante de produção. A partida chegou a ser monótona em vários momentos, e o banco de reservas do Brasil só se levantou após uma entrada violenta do veterano zagueiro Rafa Márquez em cima de Willian, que rendeu cartão amarelo para o capitão mexicano. Dunga testou nomes como o lateral Fabinho e os meias Éverton Ribeiro e Felipe Anderson (que não está convocado para a Copa América), mas o Brasil não ampliou o marcador até o apito final.

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