Antes do clássico, calendário apertado vira tema de reclamação no Santos

Após realizar oito partidas em 36 dias, o comandante mostra incômodo pela perspectiva da maratona

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Após realizar oito partidas em 36 dias, o comandante mostra incômodo pela perspectiva da maratona

Entre os dias 19 e 29 de agosto, o Santos terá uma maratona de quatro jogos, sendo dois contra o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, e mais dois válidos pelas rodadas de abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Apesar da rotina desgastante não ser muita novidade no futebol brasileiro, foi alvo de duras críticas do técnico do Peixe, Dorival Júnior. Após realizar oito partidas em 36 dias, o comandante mostra incômodo pela perspectiva da maratona.

“São as mazelas de um calendário mal formado, mal feito, que obriga os clubes a isso. Até outro dia estávamos tendo jogos semana sim, semana não, para treinamentos, recuperação, e a qualidade dos espetáculos vinha sendo muito boa, os jogos iam melhorando. Hoje (empate em 0 a 0 com o Atlético-PR), os jogadores evitaram uma arrancada final, e isso é compreensível, porque o desgaste dos jogos torna impossível manter o nível e a qualidade do espetáculo é deteriorada”, sentenciou o treinador do Santos, antes de completar:

“Isso é uma prova de que é um erro, e que está passando do tempo de correção. É hora das equipes lutarem mais por isso. Acho que os clubes precisam buscar a recuperação, senão os jogadores se entregam em campo e saem com chance de lesão”, explicou.

Para a partida contra o Atlético-PR, por exemplo, Dorival não pôde contar com o volante Renato, por exemplo. Aos 36 anos, o camisa 8 sentiu dores no tornozelo direito após a rodada do Brasileirão no meio de semana e foi preservado em Curitiba, para poder entrar 100% nos compromissos diante do Corinthians, marcados para as duas próximas quartas-feiras, na Vila Belmiro e na Arena de Itaquera.

Dorival Júnior, aliás, não está sozinho neste raciocínio contra o calendário nacional de futebol. Na saída do gramado da Arena da Baixada, o atacante Geuvânio citou o exemplo de Renato para afirmar que a sequência de jogos está desgastando o elenco alvinegro.

“Sentimos um pouco o físico, é normal. O próprio Eenato também não veio para o jogo já pensando nisso, para se recuperar totalmente, porque temos uma sequência muito forte de jogos agora, meio de semana e fim de semana, é pesado. Mas não existe privilegiar uma competição ou outra. Agora é focar no Corinthians, e buscar nas duas competições o melhor possível”, avisou o camisa 11 do elenco do Peixe.

 

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