Mato Grosso do Sul tem menor taxa de desocupação em 8 anos e número de informais cresce 44%

Mato Grosso do Sul fechou 2022 com taxa de desocupação de 5%, a menor em oito anos. Na prática significa que o número de pessoas sem nenhum tipo de trabalho no Estado é a menor do país. Em contrapartida, cresceu o número de informais e donos do próprio negócio.

Números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados na Pnad Contínua, mostram o movimento do mercado no Estado que conta com 1 milhão de empregados.

No fim de 2022, o Estado tinha 2,18 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo 1,5 milhão na força de trabalho. Destas 1,4 milhão ocupadas e 50 mil desocupadas. Enquanto que o número de pessoas fora da força de trabalho, que não estava nem ocupada nem desocupada na semana no fim de 2022, foi estimada em 719 mil.

Já aquelas pessoas que desistiram de procurar emprego, chamadas de desalentados, somavam 17 mil no fim de 2022. Queda de 46% na comparação com 2021.

Ocupados como empregadores cresceram mais de 40%

O número de pessoas trabalhando por conta própria no quatro trimestre de 2022 somou 317 mil. O resultado é 44,8% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

Também no ano passado a taxa de informalidade chegou a 32,6%, o que significa 471 mil trabalhadores nessa situação.

Também são 739 mil estão no setor privado, 213 mil no setor público e 88 mil são trabalhadores domésticos. Tratando-se de empregados no setor privado o número variou em 75 mil pessoas, ou seja, aumento de 11,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.