Desenrola negociou R$ 2,5 bi em dívidas e tirou 3,5 milhões de nomes da restrição de crédito
Nas duas primeiras semanas do programa de renegociação de dívidas criado pelo governo federal, o Desenrola, os bancos brasileiros renegociaram R$ 2,5 bilhões em dívidas, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O volume se multiplicou: na primeira semana da iniciativa, as renegociações somaram R$ 500 milhões. Em balanço divulgado nesta segunda-feira, 31, […]
Agência Estado –
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Nas duas primeiras semanas do programa de renegociação de dívidas criado pelo governo federal, o Desenrola, os bancos brasileiros renegociaram R$ 2,5 bilhões em dívidas, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O volume se multiplicou: na primeira semana da iniciativa, as renegociações somaram R$ 500 milhões.
Em balanço divulgado nesta segunda-feira, 31, a entidade contabiliza mais de 400 mil contratos renegociados na chamada Faixa 2, que foi lançada em julho. Estão nessa faixa clientes com renda mensal entre dois salários mínimos e R$ 20 mil. A adesão ao programa acontecerá até 31 de dezembro.
A Febraban afirma ainda que os bancos já retiraram 3,5 milhões de registros negativos de clientes em serviços de restrição de crédito. Esses clientes são aqueles com dívida bancária de até R$ 100, e o balanço não inclui os registros que eles eventualmente tenham com credores não bancários.
“Consideramos que o Programa cumpre o papel essencial no momento delicado das finanças das famílias brasileiras, ao procurar reduzir dívidas da maior quantidade possível de pessoas”, diz em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney. “Os bancos estão dando sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento.”
O programa está atualmente na primeira fase. A segunda, que deve ser lançada em setembro, envolverá dívidas não bancárias e a Faixa 1, de clientes de menor renda. Nela, as renegociações terão garantia através de um fundo capitalizado pelo Tesouro.
Na Faixa 2, o governo concederá créditos fiscais aos bancos, de mesma monta dos descontos concedidos, para incentivar as renegociações de dívidas através do programa.
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