Com saldo positivo, MS teve crescimento de 3,6% no setor de serviços durante 2022

Desempenho foi puxado pela área de transporte e País teve recorde histórico

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Setor do transporte foi o que mais cresceu. (Foto: Stephanie Dias / Arquivo Jornal Midiamax)

Dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), revelam que Mato Grosso do Sul apresentou desempenho positivo no setor de serviços, com crescimento de 3,6% no acumulado de 2022. 

A nível nacional, o setor atingiu o maior percentual desde que o balanço começou a ser feito, em 2011. No País, a expansão foi de 8,3% no ano, com alta de 3,1% no comparativo de novembro a dezembro. Em Mato Grosso do Sul, o aumento entre os meses também foi de 3,6%.

Para o analista da pesquisa, Luiz Almeida, a retomada de serviços presenciais após o período mais crítico da pandemia, entre 2020 e 2021, influenciaram diretamente no aumento, especialmente na área do transporte postal, que aumentaram em 13,3% com a redução considerável do isolamento e do distanciamento social.

“O setor de transportes cresce desde 2020, mas com dinâmica diferente: inicialmente, por causa da área de logística, com alta nos serviços de entrega, em substituição às compras presenciais. Já em 2022, há a manutenção da influência do transporte de carga, puxado pela produção agrícola, mas também pela reabertura e a retomada das atividades turísticas, impactando o índice no transporte de passageiro”, explica o pesquisador.

Na segunda posição do ranking, serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram maior expansão, com 7,7% de aumento. Destaque para empresas de locação de automóveis, serviços de engenharia, soluções de pagamentos eletrônicos e organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções. 

A alta em serviços prestados às famílias, terceira influência na lista, foi de 24%, puxada por segmentos como restaurantes, hotéis, buffet, catering e condicionamento físico. “Em linhas gerais, setores também ligados a atividades presenciais”, reforça Almeida. Fecha o campo das altas o setor de informação e comunicação, com crescimento de 3,3%.

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