Governo de MS mantém congelamento da pauta fiscal dos combustíveis e renúncia chega a R$ 330 milhões
A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (22) na 10ª reunião do Fórum dos Governadores e vai até 30 de junho
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Governadores dos 26 Estados e Distrito Federal reuniram-se na manhã desta terça-feira (22), em Brasília, e decidiram manter o congelamento da pauta fiscal dos preços dos combustíveis. O prazo, que se encerraria dia 31 deste mês, foi prorrogado até 30 de junho. Com isso, a renúncia fiscal, que de abril do ano passado para cá, é de R$ 260 milhões, vai chegar a R$ 330 milhões.
O governador Reinaldo Azambuja participou da reunião por videoconferência. Mato Grosso do Sul diminuiu a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e congelou, em abril do ano passado, a base de cálculo. A maior parte dos Estados só resolveu adotar esta medida em novembro. Em média, o Estado deixa de arrecadar R$ 23,6 milhões por mês. A alíquota do ICMS em Mato Grosso do Sul baixou de 17% para 12% bem antes das sucessivas altas dos combustíveis, cujos valores estão atrelados ao dólar.
O congelamento da pauta fiscal dos preços dos combustíveis é feito em cima do PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), no qual é feito uma apuração de notas fiscais de consumidor eletrônico a cada 15 dias. O Estado continua arrecadando com uma alíquota de 12%, porém, a base de cálculo deste ICMS permanece congelada há onze meses e agora ficará da mesma forma por mais de 90 dias.
Durante a 10ª reunião do Fórum de Governadores, houve deliberação favorável a entrada de duas ações junto ao STF (Supremo Tribunal Federal). A primeira está relacionada ao pedido de inconstitucionalidade do presidente Jair Bolsonaro, que resolveu criar uma única alíquota de ICMS para combustíveis em todos os Estados. A outra está ligada à ilegalidade da redução em 25% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), na parte destinada aos Estados.
O diretor do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto, ressaltou que somente a base de cálculo do ICMS ficará congelado com a alíquota mantida em 12%. “Isso ajuda a amenizar os aumentos de preços, mas não interfere nos valores que são precificados pela Petrobras. A medida é importante porque o ICMS não aumentará no custo final dos produtos, fica congelado”, disse Edson Lazarotto.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
Motociclista fica ferida após se desequilibrar e cair em cruzamento no interior de MS
No cruzamento, há um banco de areia que fez a mulher se desequilibrar
Obra para remoção de quebra-molas gera congestionamento na Avenida Guaicurus
Condutores afirmam que via não foi sinalizada
De mudança para El Salvador, diplomata do Reino Unido mostra passaporte de gatinha adotada no Paraguai
Ramin Navai finalizou missão diplomática no Paraguai e leva consigo gatinha adotada no país
Corpo é encontrado entre forro e telha de igreja em obras em MS
Polícia suspeita que vítima tenha morrido eletrocutada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.