MS deve integrar consórcio com governadores de três países para agilizar a Rota Bioceânica

Azambuja quer iniciar “já” o estreitamento de relações comerciais com Paraguai, Argentina e Chile

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Azambuja
Azambuja propôs consórcio e recebeu o "sim" de todos. Foto: Edemir Rodrigues

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, propôs um termo de cooperação técnica entre todos os governadores dos Estados e Províncias por onde passará a Rota Bioceânica, incluindo autoridades de Argentina, Chile e Paraguai. A ideia é criar um consórcio de governadores e tornou-se pública nesta terça-feira (31), mas foi apresentada na última sexta-feira (27). Ao todo, serão 10 governos consorciados em quatro países com as missão da agilizar a Rota Bioceânica.

Para o governador Azambuja, é necessário estreitar as relações institucionais, aproximar as economias e potencializar as oportunidades de desenvolvimento de todo o entorno do corredor logístico que vai interligar Mato Grosso do Sul e Paraná ao Paraguai, Argentina e Chile. A proposta foi apresentada e bem digerida durante o 1° Fórum de Integração dos Municípios do Corredor Bioceânico e contou com a presença do Governador de Antofogasta, Ricardo Diaz Cortes; Governador de Tarapaca, José Miguel Gallardo; Governadora Regional Del Maule, Cristina Bravo Castro; Governador de Conceição, Edgar Idalino Lopez Ruiz e do Ministro de Carreira do MRE, João Carlos Parkinson.

Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, destacou que Mato Grosso do Sul já está fechando um acordo de cooperação institucional e técnica com o governo de Antofogasta. O acordo está em nível de chancelaria e deve ser finalizado nos próximos quinze dias. “A ideia é que os outros governadores também sejam incluídos”, pontuou o secretário Jaime Verruck.

Assim, Mato Grosso do Sul fará um papel de liderança durante todas as fases da bioceânica. “Nós convidaremos também os governadores do Paraguai, da Argentina e do e o Chile, que são diretamente impactados pela rota. Estimamos que sejam em torno de dez estados que participariam desse consórcio, onde serão discutidas ações mais regionalizadas, com a participação dos governos nacionais e inserção do setor privado”, destacou Jaime Verruck.

Conteúdos relacionados