Mato Grosso do Sul exportou US$ 301 milhões em janeiro de 2021, número 15,2% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, US$ 355 milhões. Assim, o saldo da balança comercial fechou em US$ 131.291, também menor que os US$ 158.158 registrados em janeiro de 2020. O Estado continua dependente da China, responsável por 15,4% das exportações.

Uma das maiores perdas foi com a exportação de celulose, que teve queda de 55,9% de janeiro de 2020 para o mesmo mês de 2021. O insumo é o item mais exportado no Estado e, apesar da queda, continuou em 1º no ranking, com US$ 79.364 exportados.

Em segundo lugar aparece o milho em grão, que teve alta de 152% no período, chegando a US$ 54.768 este ano.

Por outro lado, com a pandemia e a alta demanda de açúcar, a commodity apresentou alta de 546% no volume exportado no período, passando de US$ 4.827 para US$ 31.017. Inclusive, as usinas sucroalcooleiras de MS aumentaram a produção  do açúcar em detrimento do etanol, que também por causa da pandemia teve queda no consumo.

Apesar das mudanças deste início de ano, nós acreditamos em um recorde de exportações de soja em 2021 e bons resultados com minério e celulose”, explica o secretário Jaime Verruck.

Municípios mais exportadores

Pautado pelas indústrias de celulose, que é o principal item exportado no Estado, Três Lagoas é o município que mais exportou em janeiro de 2021, representando 41,21% do total. Foram US$ 90.334 exportados em janeiro.

Em seguida aparece Campo Grande, com exportação  na casa de US$ 24.974. Depois, Naviraí (US$ 16.443) e Corumbá (US$ 14.939).